Deputado Soldado Fruet questiona destino do dinheiro da venda da Copel Telecom

23/08/2021 16h00 | por Assessoria parlamentar
Deputado Soldado Fruet (PROS).

Deputado Soldado Fruet (PROS).Créditos: Toni Ricardo

Deputado Soldado Fruet (PROS).

O deputado estadual Soldado Fruet (PROS) questionou o uso dos recursos da venda da Copel Telecom, em discurso na sessão plenária desta segunda-feira (23) da Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo ele, diferente do que se afirmou na época da privatização, que os recursos seriam investidos no crescimento da companhia, com foco na geração e transmissão de energia elétrica, o Conselho de Administração da Copel aprovou há poucos dias o repasse de mais de R$ 1,2 bilhão em dividendos aos acionistas com dinheiro da venda da subsidiária de telecomunicações. A empresa foi arrematada em novembro de 2020 pela Bordeaux Participações e a transação foi concluída no último dia 3 de agosto.

Soldado Fruet leu aos parlamentares parte da ata da reunião do Conselho de Administração da Copel realizada no último dia 4 de agosto: "Deliberação sobre o pagamento do saldo remanescente dos dividendos de 2020: o senhor Adriano Rudek de Moura, diretor de Finanças e de Relações com Investidores, apresentou o fluxo de caixa da companhia até o final do exercício e, diante das informações apresentadas, demonstrou que há possibilidade de efetuar o pagamento do saldo remanescente dos dividendos com a entrada de recursos da venda da Copel Telecomunicações S/A”. Conforme a ata, o pagamento de R$ 1.275.224.524,90 em dividendos foi aprovado por unanimidade.

“Sempre afirmei que a venda da Copel Telecom era desnecessária e o dinheiro iria para os bolsos dos grandes investidores. Está aí, posto e assinado na ata da empresa que os dividendos bilionários pagos dias atrás somente foram pagos graças aos recursos da venda da Copel Telecom”, apontou, lamentando que “estamos vendendo o Paraná aos pedaços para encher os bolsos já milionários dos grandes investidores”. Segundo ele, “novamente, uma empresa cujo maior acionista é o governo, que indica os diretores, vem confirmar em ata o que eu falei anteriormente em tribuna nesta Casa”.

O deputado se referiu aos questionamentos feitos recentemente em plenário sobre a situação financeira do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). “Recebi ataques de todas as formas, mas a verdade sempre aparece. Dias após, durante reunião do Conselho de Administração do Tecpar, conforme consta lavrado em atas, reconheceu-se tudo que afirmei nesta tribuna”, lembrou.

De acordo com o deputado, "é obrigação do governador ter conhecimento dos atos tomados por seus comissionados e pelos diretores que nomeia nas empresas, aliás, diretores que têm salário anual na faixa de um milhão de reais”. Na visão do parlamentar, “uma remuneração dessas deveria significar comprometimento com a empresa, com o Estado e com o povo paranaense”. Ele finalizou o discurso enfatizando que o Paraná precisa de mais comprometimento.

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