GOVERNO LULA JÁ CRIOU 1,5 MILHÃO DE EMPREGOS FORMAIS EM 2005, APONTA CAGEDDa página do PT Nacional - www.pt.org.br - com informações do Ministério do Trabalho e Emprego17/11/2005 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve, em outubro, a meta de criar mais de 100 mil empregos formais por mês até o fim de seu mandato. Nas duas gestões tucanas, a média foi de apenas 8.302 vagas por mês. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram gerados 118.175 postos de trabalho em outubro, num aumento de 0,45% sobre setembro.No balanço do ano, os dados indicam a geração acumulada de 1.526.869 postos (+6,2%). Para o período dos últimos 12 meses, o incremento é de 1.253.798 vagas (+5,03%).Segundo o Ministério do Trabalho, os fatores determinantes para este resultado estão relacionados ao desempenho do mercado interno, bem como aos fatores sazonais específicos. Em outubro, de acordo com o ministério, os setores mais sensíveis ao comportamento da demanda interna ampliaram expressivamente o seu contingente de assalariados. O setor de Serviços gerou 57.441 empregos formais (+0,56%), superando a outubro de 2004 (+46.194 postos). Neste ano, o setor acumula a criação de 574.745 vagas, resultado superior aos 488.573 empregos formais criados de janeiro a outubro de 2004. Outros setores que se destacam são o Comércio - com aumento de 49.046 postos de trabalho (+0,84%), correspondendo ao melhor resultado mensal de 2005, superior inclusive ao observado em outubro passado (+48.179 postos) – e a Construção Civil, que apresentou forte recuperação no ritmo de expansão do emprego em relação ao ano passado. Em outubro de 2005, o saldo correspondeu a 11.070 postos (+0,99%), ante o saldo de apenas 1.299 empregos (+0,12%) verificado em outubro do ano passado. Entre janeiro e outubro de 2005, o setor acumula a criação de 118.906 empregos formais, contra 99.809 observados em igual período do ano anterior. Já a Indústria de Transformação apresentou acréscimo de 26.338 postos (+0,43%), registrando variação menor na comparação com outubro de 2004 (+52.683 postos). Os destaques positivos estão na Indústria Têxtil (+7.149 postos), na Indústria Química (+4.382 postos) e na Indústria de Calçados (+4.182 postos). Por outro lado, a Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas foi o único ramo industrial que registrou desempenho negativo (-1.847 postos ou -0,13%), em decorrência da redução de postos de trabalho no segmento sucroalcooleiro. No acumulado do ano, a Indústria de Transformação gerou 325.635 postos (5,52%), balanço inferior ao de 2004 (+608.339 postos). Mesmo assim, o setor ocupa o segundo lugar em geração de empregos este ano. O setor Agrícola perdeu 28.746 postos (-1,97%). Tal comportamento foi influenciado por fatores sazonais, vinculados à entressafra no Centro-Sul do Brasil. Entretanto, no período de janeiro a outubro de 2005, o saldo foi positivo: 146.895 novas vagas. RegiõesEm termos geográficos, o total de assalariados celetistas, com carteira assinada, acusou expansão principalmente no Sudeste (+58.463), Nordeste (+35.425) e Sul (+21.008). Entre os Estados, os destaques positivos foram São Paulo (+36.742), Rio de Janeiro (+12.722 postos) e Rio Grande do Sul (+12.115). Em contrapartida, o emprego registrou queda mais expressiva em Mato Grosso (-4.130), Mato Grosso do Sul (-1.304), Paraná (-973) e Goiás (-595).O conjunto das áreas metropolitanas cresceu 0,69% (+74.144) ante a elevação de 0,08% (+8.247) para o conjunto de municípios não pertencentes a esses aglomerados. A explicação do comportamento modesto dos municípios não metropolitanos está associada ao desempenho negativo do setor agrícola. Entre os grandes centros, os melhores desempenhos ocorreram nas áreas metropolitanas de São Paulo (+31.961 postos), Rio de Janeiro (+10.523 postos) e Belo Horizonte (+8.559 postos).(As informações são do Ministério do Trabalho e Emprego).Informações: Thea Tavares3350-4087/9658-7588