Lideranças da Região Noroeste do Paraná defenderam nesta segunda-feira (14), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de duplicação da BR-376, ligando o Paraná e o Mato Grosso do Sul. A intenção é incluir o projeto no Plano Nacional de Transportes e transformar o trecho em um novo corredor para o escoamento da safra agrícola.
O projeto preliminar desenvolvido em parceria com a Unespar (Universidade Estadual do Paraná) prevê obras em aproximadamente 100 quilômetros de rodovia entre Paranavaí (PR) e Taquarussu (MS) com um custo de R$ 850 milhões. Segundo o prefeito Francisco Boni, presidente da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense, o grupo, que reúne mais de 60 entidades da região, reconhece a dificuldade de viabilizar a obra apenas com recursos públicos, por isso trabalha em busca da melhor solução para a região.
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Um dos principais benefícios da obra é facilitar o escoamento da safra agrícola. Hoje, 70% da produção de soja do Mato Grosso do Sul é descarregada no Porto Seco de Maringá. A duplicação reduziria em, pelo menos, 150 quilômetros a viagem. Para o coordenador da Sociedade Civil Organizada de Paranavaí, Demerval Silvestre, a logística deficitária é o principal entrave do setor agropecuário.
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A obra também terá impacto significativo na Região Noroeste do Paraná. Segundo o professor da Unespar, Osnildo Pereira, a rodovia é um vetor de desenvolvimento econômico.
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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) ressaltou a atuação conjunta da sociedade no planejamento estratégico para o desenvolvimento adequado.
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O projeto já foi apresentado para os governadores do Paraná e do Mato Grosso do Sul e deve ser pauta em uma reunião do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul).
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães.