Michele Caputo sugere novas estratégias para conter avanço do sarampo

28/08/2019 15h19 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputado Michele Caputo mostra preocupação com o avanço de casos de sarampo no Paraná.

Deputado Michele Caputo mostra preocupação com o avanço de casos de sarampo no Paraná.Créditos: Marcus Vinicius Schroeder

Deputado Michele Caputo mostra preocupação com o avanço de casos de sarampo no Paraná.

O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) foi à tribuna na sessão plenária de terça-feira (27) para alertar sobre a necessidade do poder público lançar mão de novas estratégias de incentivo à vacinação. O motivo é o avanço do sarampo no Paraná. Além disso, recentemente o Estado registrou casos de febre amarela, outra doença imunoprevenível e que há décadas não circulava no Paraná.

“Doenças praticamente erradicadas estão voltando à tona por causa das baixas coberturas vacinais. As redes sociais estão cheias de fake news sobre o tema. Temos que mostrar que de fato as vacinas são seguras e essenciais para a proteção das pessoas”, enfatiza o deputado.

Desde o início do ano, sete casos de sarampo foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde. Todos são importados, mas chamam a atenção para o risco de circulação da doença, tendo em vista que o sarampo é altamente transmissível.

A melhor forma de prevenção dessas enfermidades é a vacina. Para reforçar a importância da imunização e esclarecer a população sobre os mitos e verdades em torno do tema, o deputado Michele Caputo apresentou, no início do ano, um projeto de lei que cria a Campanha Permanente de Incentivo à Vacinação. 

A ideia é propor ações intersetoriais de conscientização da comunidade, ressaltando a segurança das vacinas ofertadas na rede pública. “Vacinas não têm qualquer relação com autismo e muito menos causam câncer. Está comprovado cientificamente. Por isso, temos que pegar pesado no combate a essas mentiras que só prejudicam o nosso país e a saúde das nossas crianças”, afirma o deputado, que já foi secretário estadual da Saúde.

Outras medidas também podem ser adotadas, conforme explica Caputo. “As equipes de saúde têm que ir para a rua e fazer a busca-ativa dos públicos-alvo de vacinação. É preciso ofertar a vacina nas escolas, creches, empresas, supermercados, praças e parques. Facilitar o acesso é fundamental”, explica.

Nas últimas semanas, o Ministério da Saúde estendeu a faixa etária indicada para tomar a vacina contra o sarampo na rede pública de saúde. A partir de agora, crianças com idade entre 6 e 11 meses podem receber a Dose 0 (Zero) contra o Sarampo. O calendário vacinal segue com a Dose 1 aos 12 meses, na tríplice viral, e a Dose 2 aos 15 meses de idade, na tetraviral.

Pessoas com até 29 anos e que ainda não tomaram a vacina contra o sarampo precisam de duas doses para ficarem imunizadas. Já a população com idade entre 30 e 49 anos, uma dose é suficiente. Acima dos 50 anos, a vacina é indicada apenas em casos específicos, como orientação médica ou ações de bloqueio.

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