Para Editoria de PolíticaDistribuído em 11/05/2005Jornalista: Flávia PrazeresPROJETO DE BÜHRER ORIENTA JOVEM NA ESCOLHA PROFISSIONAL Nesta semana o deputado Francisco Bührer (PSDB) apresentou um projeto de lei que pretende instituir o teste vocacional nas escolas da rede pública. Através desta medida os alunos antes da conclusão do ensino médio serão orientados por profissionais capacitados sobre as atribuições de cada profissão, sendo testados para descobrirem sua vocação. Além disso, a proposta inclui a realização de palestras com profissionais já formados na área pretendida, para explicar a forma de trabalho adotada, e as diversas formas de atuação desta atividade. Também serão apresentadas as profissões que têm surgido no mercado de trabalho. De acordo com o texto a iniciativa deve ser realizada por meio de recursos oriundos do Estado e a sua implementação será organizada pela Secretaria de Estado da Educação. Segundo o autor o projeto pretende ajudar aos jovens - “muitas vezes despreparados para esta decisão”, explica - na escolha profissional. Bührer disse ainda que o mercado de trabalho é cada vez mais competitivo, e que muitas pessoas não têm acesso às diferentes vertentes. “Existe escassez em determinadas atividades profissionais, e tantas pessoas desenvolvendo a mesma profissão, até mesmo por desconhecimento da existência de outras”, afirmou o deputado. Para o deputado a proposta oferece aos jovens condições para decidir pelo seu futuro profissional, e demonstra as formas de atuação exigidas para o desenvolvimento de cada função empregatícia. O autor acrescenta que com esta ação o Estado pode desafogar algumas profissões, que sofrem com um inchaço de demanda, devido à decisão de muitos jovens pelo mesmo curso superior. Assim haverá nas escolas a demonstração de outras opções profissionais. “O projeto tem o objetivo de assegurar aos cidadãos mecanismos para a defesa e a legitimidade de sua cidadania, através da qualificação profissional, com isso gerar empregos e reverter ao Paraná fonte de rendas e riquezas”, defendeu.