Na sessão plenária desta terça-feira (23), a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) cobrou mais agilidade por parte do Governo do Estado na compra de vacinas para imunizar a população paranaense. Ela, que pela manhã também participou da reunião da Frente Parlamentar do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), questionou ainda o governo quanto à transparência nas informações sobre a quantidade de doses adquiridas, a previsão de chegada dessas doses e o cronograma de vacinação. “Precisamos de dados concretos e respostas efetivas sobre os questionamentos que são hoje da sociedade paranaense”, disse Luciana.

Ela lembrou que o Paraná vive um momento desesperador com o descontrole da contaminação do novo coronavírus e o colapso do sistema de saúde, que não tem mais capacidade de dar conta dos atendimentos demandados. “Nós sabemos que a única solução no horizonte, para voltarmos a ter vida normal e retomarmos o crescimento da nossa economia vai ser através da vacinação. Não existe outra forma, não existe outro meio”, disse a parlamentar. “Precisamos de agilidade na condução dessa questão, agilidade que não teve o presidente Bolsonaro na compra de vacinas em nenhum momento. Mas precisamos urgentemente de agilidade por parte do governador Ratinho Júnior”, acrescentou.

Em pronunciamento na sessão da Assembleia, a deputada Luciana citou os números da imunização em Israel, que foram apresentados à título de comparação, na reunião da Frente Parlamentar, pela presidente da Regional Paraná da Sociedade Brasileira de Imunização, Heloísa Ihle Garcia Giamberardino: “Israel já vacinou cerca de 94% da população com a 1ª dose e 62%, com a 2ª. Isso já reduziu cerca de 70% dos óbitos por lá”, destacou Luciana. “Por que o Brasil está tão atrasado? Precisamos, sim, fazer com que o presidente compre mais vacinas e que os governadores sejam mais ágeis. Precisamos cobrar, aqui, do nosso governador que compre mais vacinas para o Paraná. É urgente!”, defendeu.

A deputada lembrou ainda a necessidade de Ratinho Júnior se somar a outros governadores e ao interesse do povo paranaense para pressionar o presidente Bolsonaro, seu aliado político, nesse empenho. “É muito importante que ele faça essa movimentação para salvar mais vidas do povo do nosso estado”, concluiu.