Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 25/04/07“AGRICULTURA PARANAENSE SOFRE COM PREÇO DOS FERTILIZANTES”, DIZ PLAUTOO líder dos Democratas na Assembléia Legislativa, deputado Plauto Miró Guimarães, utilizou a tribuna nesta quarta-feira (25) para defender a agricultura paranaense e alertar as autoridades estaduais e federais para a valorização do preço dos fertilizantes, que chegam a 57%, apesar do câmbio favorável às importações do produto. De acordo com o deputado, com a valorização do real frente à moeda americana, o preço dos insumos no Brasil deveria baixar, já que o preço do fertilizante, necessário para a produção agrícola, é cotado em dólar. “Se nós analisarmos que há pouco mais de dois anos, nós tínhamos o dólar cotado a três reais e, hoje, um dólar americano vale aproximadamente dois reais, não se justifica que a desvalorização não tenha sido repassada ao preço dos fertilizantes”, ponderou.Plauto destacou ainda que o aumento dos fertilizantes chega a 57% nos últimos anos, e “apesar do preço da soja e do milho terem recebido um acréscimo no preço de venda no mercado internacional, não é suficiente para fazer com que a agricultura possa ser viável no Paraná e, naturalmente, no nosso País. Essa situação está chegando ao ponto de inviabilizar o plantio da nova safra”.Segundo levantamento realizado pela Federação das Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), fertilizantes como a Uréia (57,8%), o Adubo 05-25-25 (54,9%) e o Superfosfato (49,4%), utilizados na plantação da safra, registraram aumentos significativos.O deputado Plauto Miró também aproveitou a ocasião para apresentar um requerimento pedindo que o legislativo paranaense encaminhe ofício à Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, demonstrando a preocupação dos produtores paranaenses com o custo da produção. A Comissão irá realizar uma audiência pública no próximo dia 2 de maio, para discutir o assunto. “É preciso discutir esse aumento, que tudo indica não é natural”, salientou Guimarães. O requerimento será enviado ainda ao Ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, e ao secretário Nacional de Política Agrícola, Edílson Guimarães. O objetivo é que as autoridades competentes do setor realizem uma discussão sobre a possível formação de cartel entre as empresas importadoras, e possam tomar providências que amenizem os impactos para o setor.