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Apólice Fraudada Foi o Estopim de Denúncia Envolvendo Seguradoras

A denúncia envolvendo uma apólice fraudada em nome da Sulina Seguradora S/A foi feita pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição na Assembléia, no dia 10 deste mês.O valor do prêmio era de R$ 217 mil para uma cobertura de R$ 13,2 milhões. A Sulina, sediada em São Paulo, não reconheceu o documento como verdadeiro, alegando que o número da apólice, a assinatura e a logomarca seriam falsos. As suspeitas em torno da apólice foram levantadas depois que se verificou que o contrato havia sido firmado em 2 de julho de 2004, quando sua vigência seria de 16/5/2004 a 09/07/2005.Em nota paga publicada nos jornais, dias depois, a Pavibrás afirmou que o seguro, por comum acordo com a Sanepar, havia sido feito pela própria companhia paranaense, o que tornou o caso ainda mais grave.Em entrevista, o Conselho de Administração da Sanepar, Pedro Henrique Xavier, admitiu a existência de um esquema de manipulação de licitações com previsão de aditivos que extrapolariam o valor das obras.Um inquérito civil aberto pelo Ministério Público do Paraná aponta que a licitação da obra no litoral ganho pela Pavibrás teria o valor inicial de R$ 69 milhões, mas ao longo da execução, a Sanepar já teria repassado à empresa cerca de R$ 113 milhões, ou seja, 64% a mais. A Pavibrás ainda cobra na Justiça outros R$ 40 milhões. ColeçãoO deputado Valdir Rossoni assinalou que a “área de seguros do governo Requião sempre foi um campo fértil para todo tipo de escândalos” e lembrou caso da Intebrazil, seguradora envolvida com o PT e com o valerioduto, e que, ainda assim, foi a escolhida pela Copel para segurar bens avaliados em R$ 1,2 bilhão, duas secretarias de estado do Paraná – Educação e Administração –, o Porto de Paranaguá e do Lactec.
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