Aprovada proposta de alteração legislativa que contribui no acolhimento das pessoas com Alzheimer

22/04/2024 17h01 | por Assessoria Parlamentar
“Algumas expressões carregam por si só teor discriminatório como o caso da expressão “mal de Alzheimer”, “vítimas”, “pessoas que sofrem” e “pessoa portadora de Alzheimer”, explica a parlamentar.

“Algumas expressões carregam por si só teor discriminatório como o caso da expressão “mal de Alzheimer”, “vítimas”, “pessoas que sofrem” e “pessoa portadora de Alzheimer”, explica a parlamentar.Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

“Algumas expressões carregam por si só teor discriminatório como o caso da expressão “mal de Alzheimer”, “vítimas”, “pessoas que sofrem” e “pessoa portadora de Alzheimer”, explica a parlamentar.

Foi aprovado nesta segunda-feira,22, projeto de lei 867/2023, que altera a Lei nº 18.807/2016, que institui no Paraná a Semana de Apoio às Pessoas com Doença de Alzheimer.

A proposta apresentada pela deputada Luciana Rafagnin (PT), e com o apoio do deputado  Hussein Bakri (PSD) tem como objetivo a adequação da redação dada pela lei originária, alterando a expressão “Portadores da Doença de Alzheimer” e “mal de Alzheimer” para “Pessoas com doença de Alzheimer”.

A deputada acolhe o pedido das organizações de pessoas com Alzheimer, familiares, especialistas no tema e profissionais da área de saúde, que trabalham no combate a estigmatização das pessoas que vivem com demência. Ela ouviu representantes do Instituto Não Me Esqueças do município de Londrina e da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz).

Ainda, de acordo com a justificativa da proposta, a retirada da palavra “portadora” contribui com a não estigmatização da doença. O objetivo é avançar no acolhimento das pessoas com a doença e de seus familiares.

Segundo Luciana, a utilização de termos negativos afasta as pessoas com Alzheimer da sociedade e acabam dificultando no cuidado após o diagnóstico.

“Algumas expressões carregam por si só teor discriminatório como o caso da expressão “mal de Alzheimer”, “vítimas”, “pessoas que sofrem” e “pessoa portadora de Alzheimer”, explica a parlamentar.

De acordo com a FEBRAZ, a linguagem tem papel central no combate à descriminação, que têm efeitos na vida das pessoas com Alzheimer e de seus familiares mais próximos.

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