Assembleia Legislativa entrega mais de 30 mil absorventes descartáveis para doação Campanha da Procuradoria da Mulher do Legislativo foi uma das ações de conscientização sobre a pobreza menstrual.

31/05/2021 17h40 | por Kharina Guimarães
Campanha com apoio da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná arrecadou mais de 30 mil absorventes que serão doados às jovens em vulnerabilidade social.

Campanha com apoio da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná arrecadou mais de 30 mil absorventes que serão doados às jovens em vulnerabilidade social.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Campanha com apoio da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná arrecadou mais de 30 mil absorventes que serão doados às jovens em vulnerabilidade social.

Campanha com apoio da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná arrecadou mais de 30 mil absorventes que serão doados às jovens em vulnerabilidade social.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Campanha com apoio da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná arrecadou mais de 30 mil absorventes que serão doados às jovens em vulnerabilidade social.

Deputada Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Paraná.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Deputada Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Paraná.

A procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, deputada Cristina Silvestri (CDN) entregou nesta segunda-feira (31) ao Coletivo Igualdade Menstrual mais de 30 mil unidades de absorventes femininos arrecadados durante a Campanha Dignidade Feminina. A iniciativa da Procuradoria contou com o apoio das deputadas, dos deputados e suas esposas e de servidores do Legislativo.

“Para mim foi muito gratificante ver a participação da Casa nessa Campanha Dignidade Feminina. Estou muito feliz em ver o envolvimento de todas as deputadas, deputados, das esposas dos deputados e dos funcionários da Casa. Também quero agradecer a Fabiana Campos que nos ajudou nessa coordenação e a parceria com o Coletivo”, afirmou Cristina. Parte das doações será encaminhada para duas associações de comunidade carentes que prestam assistência há pelo menos 500 mulheres todos os meses. “Toda vez que a gente recebe uma doação a gente fica muito grato porque ajuda muitas mulheres. Quando a gente fala de pobreza menstrual a gente não tem dimensão de quantas mulheres não tem condições financeiras de adquirir um absorvente. E não é só o absorvente em si, mas também acesso a agua e saneamento básico. A gente faz atendimento a mulheres que não tem o mínimo para ter a dignidade feminina. Então quando a gente consegue distribuir, pelo menos, o absorvente descartável a gente sabe que está contribuindo para ela ter pelo menos o mínimo de dignidade todo mês”, destaca Andressa do Carmo, coordenadora do Coletivo Igualdade Menstrual.

Além de marcar o Dia Internacional da Higiene Menstrual e o Dia Internacional da Dignidade Menstrual, comemorados no último dia 28 de maio, a campanha teve como objetivo despertar a atenção da sociedade para o tema da pobreza menstrual. “Uma pesquisa aponta que em média 10% das jovens em idade escolar faltam às aulas por causa da menstruação. Então essa é uma campanha para chamar a atenção”, lembra a deputada que é uma das autoras do projeto de lei 944/2019, que prevê a distribuição de absorventes íntimos em escolas da rede estadual e nas unidades básicas de saúde do Estado. A iniciativa garante, segundo a justificativa, dignidade às adolescentes nas escolas públicas e mulheres que procuram atendimento de saúde, uma vez que é destinado às cidadãs em vulnerabilidade social e econômica. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia (CCJ) e aguarda parecer das demais Comissões temáticas.

Além da deputada Cristina Silvestri, também assinam o projeto os deputados Boca Aberta Junior (PROS), Goura (PDT), Mabel Canto (PSC), Cantora Mara Lima (PSC), Luciana Rafagnin (PT), Michele Caputo (PSDB) e Luiz Claudio Romanelli (PSB).

“Toda vez que um projeto de lei com essa pauta foi apresentado, não só aqui no Paraná, o projeto foi visto com desdém. Geralmente os homens, ou mesmo as mulheres, rindo do assunto dizendo que era algo que a gente não deveria se preocupar. Então a partir do momento em que você faz uma campanha como essa dentro do Legislativo, você está fazendo as pessoas ficarem mais conscientes sobre o problema da pobreza menstrual. A partir do momento que a gente começa a falar sobre isso, a gente começa a desmistificar o assunto também”, disse Andressa.

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