A Assembleia Legislativa promoveu sessão solene ao final da tarde desta quinta-feira (3), em seu Plenário, alusiva ao Dia Nacional do Bombeiro, tradicionalmente comemorado no dia 2 de julho. Integrantes do Corpo de Bombeiros do Paraná foram homenageados na oportunidade, conforme proposição do deputado Mauro Moraes (PSDB), presidente da Comissão de Segurança Pública do Legislativo estadual.
Diversas e destacadas autoridades prestigiaram o evento, entre elas a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, que é também madrinha do centenário do Corpo de Bombeiros do Paraná; o comandante geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, que representou o governador do Estado, Beto Richa, durante a cerimônia; o comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Juceli Simiano Junior; e o chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros, coronel Fábio Mariano de Oliveira.
História – A história do Corpo de Bombeiros, no Brasil, começa em 1856, justamente num dia 2 de julho. Um decreto do imperador Dom Pedro II instituiu então o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, no Rio de Janeiro, quando foram reunidas as seções de bombeiros que existiam para o serviço de extinção de incêndios na Casa do Trem (Arsenal de Guerra).
O primeiro serviço contra incêndios era responsável por orientar medidas de socorro, cabendo à equipe técnica a supervisão dos trabalhos de salvamento e extinção do fogo. Apesar dos equipamentos utilizados serem ainda muito rudimentares, a cidade já não se mobilizava desordenadamente. Aos poucos, organizava-se deste modo o núcleo oficial do Corpo de Bombeiros.
Os arsenais deixaram de ser os únicos responsáveis pelo enfrentamento dos incêndios, embora contassem com melhores equipamentos e pessoal mais especializado. Tinham também a colaboração da Repartição de Obras Públicas e de funcionários da Casa de Correção. Naquela época, o sinal de fogo era dado por tiros de peças do Morro do Castelo, onde uma bandeira vermelha era içada nestes casos. Em seguida, o toque era convencionado do sino da Igreja de São Francisco de Paula, indicando o lugar do sinistro.
Em 1880, a Corporação passou a ter organização militar e foram concedidos postos e insígnias aos seus componentes. Com o passar dos anos, equipamentos mais sofisticados foram fornecidos e viaturas mecânicas passaram a ser utilizadas.
Hoje o bombeiro não só apaga incêndios, mas se responsabiliza por atendimentos pré-hospitalares em casos de trauma, salvamentos em altura e em meio líquido, além de desenvolver diversas e importantes atividades de busca e defesa civil.