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Assembléia Recebe Presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

19/06/2007 16h39 | por Flávia Prazeres
Para Editoria de PolíticaDistribuído em 19/06/07Jornalista: Flávia PrazeresDurante a sessão plenária desta terça-feira (19) a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Marisa Stedile usou a tribuna da Assembléia Legislativa para falar a respeito do processo de reestruturação que está sendo feito no Banco do Brasil (BB) e que segundo ela está ocasionando uma série de demissões em todas as agências bancárias do País, inclusive nas do Paraná.A presidente disse durante seu discurso que o pacote anunciado pelo Banco, em 7 de maio deste ano, denominado de reestruturação, prevê a extinção de 4.284 caixas executivos e 1.366 escriturários e ainda a aposentadoria antecipada de mais de 12 mil bancários na faixa dos 50 anos de idade. Segundo ela, o pacote apresenta uma série de irregularidades e arbitrariedades, entre elas, a mudança na jornada de trabalho de caixas, que é de seis horas, mas deve passar para oito horas, com a substituição dos caixas e dos escriturários por assistentes de negócios, assim como deverá trazer mudanças no Plano de Carreira dos funcionários. Além disso, ela afirma que a reestruturação dará fim ao pagamento de substituições temporárias e reduzirá os núcleos de apoio aos negócios de crédito e de gerências regionais.Stedille salienta ainda que no Paraná o caso deva ser ainda mais complicado, como por exemplo, a agência bancária de São José dos Pinhais, porque dos dois mil empregos previstos apenas foram confirmados pouco mais de trezentos, uma vez que 1.700 são terceirizados.No legislativo, a presidente busca o apoio dos deputados para um projeto de lei que tramita no Congresso Federal, estabelecendo a isonomia nos salários, nos benefícios e vantagens para empregados tanto do Banco do Brasil como da Caixa Econômica federal. Também solicitou que os deputados peçam ao Executivo para interceder junto às agências bancárias para a contratação de novos empregados aprovados em concurso publico para suplantar as necessidades do setor.“Queremos que a terceirização seja condenada como forma de contratação para atividade desse fim, como vem acontecendo no setor financeiro. Queremos o fim do assedio moral e do constrangimento sobre representantes dos trabalhados, bem como a implantação de um Plano de Cargos e Salários que preserve os princípios estabelecidos pelo código de ética, com justiça e valorização do trabalho”, concluiu.

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