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Assessoria de Imprensa da Alep

17/06/2009 18h06 | por Adriana Ribeiro 3350-4188
Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (17), em segunda discussão, o projeto de lei 462/08 que propõe o uso de merenda orgânica nas escolas estaduais. Junto também foi acatada a emenda proposta pelo deputado Marcelo Rangel (PPS) que sugeriu que além de orgânica a merenda deve conter alimentos funcionais. O projeto recebeu pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça e da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia.De autoria dos deputados Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e Luciana Rafagnin e Elton Welter, ambos do PT, o projeto deve beneficiar mais de 500 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio de 2.110 escolas existentes no Estado. Cheida acredita que a proposta pode ajudar a melhorar a saúde dos estudantes paranaenses, mas também preservar a saúde dos agricultores e o meio ambiente.“O Paraná é o Estado vice-campeão no uso de agrotóxicos, só perde para São Paulo. Todos os anos são usados 4 milhões de quilos de veneno em nossas lavouras. Isso significa que, por minuto, são usados 66 quilos de veneno que depois vão poluir os rios de todo o Estado”, explica Cheida. O deputado Marcelo Rangel, autor da emenda, disse que a aprovação do projeto ajudará a preservar a saúde das crianças paranaenses. “Os alimentos orgânicos fazem bem à saúde e os alimentos funcionais, segundo a Organização Mundial da Saúde, ajudam a evitar doenças como o câncer e o Mal de Alzheimer”, disse. Os alimentos orgânicos são produzidos sem agrotóxicos e os alimentos funcionais são aqueles que além das funções nutricionais básicas produzem efeitos metabólicos e fisiológicos que trazem benefícios à saúde. Entre eles estão cebola, brócolis, semente de linhaça, peixes, leite fermentado, azeite, alho, aveia e milho. Pelo projeto 462 a merenda escolar orgânica deve ser 100% livre de agrotóxicos em toda a cadeia produtiva. Sua implantação deve ser feita de forma gradativa, de acordo com as condições e cronogramas elaborados pela Secretaria de Estado da Educação (SEED). Para Cheida, o único argumento que poderia ser contrário à merenda orgânica seria a comparação do preço do alimento orgânico em relação ao convencional. “Entretanto, com a elevação do consumo deste tipo de produto, e o consequente aumento da demanda, seus preços irão baixar e certamente deverão se aproximar dos produtos convencionais”, diz. Segundo o Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura (SEAB), existem no Paraná 5.300 produtores de orgânicos no Estado. A safra de 2006/2007 foi de 107 mil e 230 toneladas, 103 mil e 230 toneladas a mais do que a registrada em 1996/1997, quando foram produzidas 4 mil toneladas de alimentos orgânicos. Para o deputado, mesmo que haja uma variação de preços, é importante pensar que a merenda orgânica pode ajudar a promover a saúde dos estudantes e também reduzir gastos com inúmeras doenças decorrentes do uso de agrotóxicos.

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