Os requerimentos sugerem que sejam adotadas providências que obriguem as companhias de aviação comercial que operam no Brasil a implantarem modificações em seus aviões, de modo a criar facilidades para as viagens das pessoas portadoras de deficiência.Belinati destacou em seu pedido que “as dificuldades desses passageiros começam já no check in”, lembrando, inclusive, que a Infraero retirou dos aeroportos os carrinhos elétricos, prejudicando os usuários que se utilizavam desse meio de transporte no embarque ou desembarque. Citou no texto que já houve cadeirante que reclamou da falta de ajuda dos comissários na hora do lanche. Outro caso mencionado é de um deficiente visual que ficou trancado bom tempo no banheiro da aeronave. Como não havia nenhuma instrução em braile, o passageiro ficou com medo de apertar botão errado. Teve de esperar outro passageiro precisar usar o banheiro para só então ser auxiliado. Belinati defendeu em sua matéria que as empresas aéreas, além de efetuarem as necessárias adaptações em seus aviões, também deveriam ministrar cursos para seus comissários de bordo, visando melhor atendimento às pessoas portadoras de deficiência.