Cheida Requer Apoio do Exército Para Conter Incêndio No Pico Paraná

12/09/2007 18h38 | por
O deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), garantiu aprovação de requerimento, nesta quarta-feira (12), solicitando apoio do Comando da 5ª região Militar do Exército para auxiliar o IAP no trabalho no combate ao incêndio florestal, que já queimou 70 hectares de remanescentes florestais no Parque Estadual Pico Paraná. “O exercito pode somar esforços com os técnicos do IAP e voluntários que há tres dias tentam controlar os focos de incendio, garantindo a preservação do patrimonio nartural paranaense. O apoio de pessoal do 20º Batalhão de Infantaria Blindada, assim como estrutura e transporte e equipamento podem solucionar mais rapidamente o fogo rasteiro que ainda ocorre no local”, destacou Cheida. Os principais focos de incendio encontram-se nos morros Caratuva e Getulio, entre os parques estaduais Pico do Paraná e Roberto Ribas Lange, próximo ao município de Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba). Cheida contou, que a maior preocupação dos técnicos do IAP e corpo de bombeiros está na oscilação da força das chamas devido aos fortes ventos e ao chamado “fogo de turfa” ou subterrâneo, que queima raízes e outras formas de vida. “Temos recebido diversos telefonemas em nosso gabinete de moradores da região e ambientalistas, que preocupados nos pedem apoio no controle do incendio devido a nossa atuação na questao ambiental. Estamos tranquilizando estas pessoas e, a partir de agora, pedidndo ajuda ao exercito”, concluiu o deputado. Voluntários - O geográfo, professor e montanhista, Jose Leonardo Falce de Macedo, foi uma das pessoas que buscou o apoio de Cheida. Ele auxiliou nos trabalhos de combate ao incendio no morro do getulio na última segunda-feira (10) como voluntário e relatou que quanto maior o numero de pessoas menor serão os prejuizos aos ecosistemas encontrados posteriormente. “Todas as pessoas, sejam elas voluntárias ou não, estão dando o maximo de si para ver o fim dos focos de incendio. O maior problema está nos obstaculos naturais que os morros possuem e dificultam o acesso a água. Para que se tenha uma idéia com quatro garrafas PET conseguiamos apagar um metro de área, enquanto para buscar água novamente andavamos quatro quilometros. Todo o apoio é necessário”, destacou Falce de Macedo. Cerca de 100 pessoas – entre técnicos do IAP, montanhistas voluntários e integrantes do Corpo de Bombeiro, Defesa Civil e do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde - estão trabalhando desde às 6 horas da manha desta quarta-feira (11) para no combate ao fogo, que começou no último domingo (09).Possiveis causas - Como o incêndio começou próximo a uma área utilizada para acampamento, o fogo pode ter sido provocado por descuido dos visitantes - como uma fogueira mal apagada. Com o periodo de estiagem prolongado as chamas tomaram grandes porporções . Só após concluir os trabalhos de combate ao fogo é que o IAP fará o rescaldo da área, para identificação e extinção de focos ou brasas que podem dar início a outros incêndios. O próximo passo é o dimensionamento da área afetada e apuração das possíveis causas.

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