Uma das maiores lideranças políticas femininas do Paraná, a deputada Cida Borghetti (PP) fará discurso na Assembléia Legislativa do Paraná, na manhã desta quinta-feira (8), como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A deputada fará um balanço do conjunto de medidas que foram tomadas pelos deputados nos últimos quatro anos para assegurar os direitos da mulher, apresentará dados sobre a violência e tratará das políticas públicas que ainda poderão ser implantadas nessa legislatura em benefício das mulheres. Para colaborar com a explanação da deputada, também fará uso da palavra a juíza Luciane Bortoletto, do Juizado Especial de Violência Contra a Família, além de diversas outras autoridades e lideranças femininas do Paraná.AÇÕES VOLTADAS À MULHERCida Borghetti (PP) presidiu a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Criança e do Adolescente, da Assembléia, nos últimos dois anos. A Frente da Comissão, entre as diversas iniciativas voltadas a mulher, teve dois requerimentos aprovados e encaminhados aos deputados federais e senadores solicitando urgência na aprovação da Lei Maria da Penha, aprovada posteriormente em agosto de 2006. Em conjunto com outros deputados apresentou emenda ao Orçamento do Estado destinando 6 milhões de reais para garantir a aplicação da nova lei no Paraná. Os recursos vão garantir a construção de 6 Centros de Referência no atendimento a mulher em situação de violência nas cidades-pólo do Estado. Ainda no período em que a deputada presidiu a Comissão, também foram enviados requerimentos ao presidente do Tribunal de Justiça do Paraná pedindo a criação de Varas Criminais Especializadas em Violência contra a Mulher, a Criança e o Adolescente – reivindicação que também foi atendida. LEIS SANCIONADASCida Borghetti (PP) também é autora de duas leis que tratam exclusivamente do assunto. Uma delas cria no Paraná o Programa de Combate à Violência contra a Mulher.e, a outra, o Programa Especial de atendimento para fins de renda e emprego às mulheres vítimas de violência conjugal. Já em vigor, essa lei reserva vagas em cursos profissionalizantes e encaminhamentos de emprego, que sejam de responsabilidade do poder público estadual, para mulheres que sofrem violência do marido. “Não se trata de dar privilégios, é uma forma de romper a dependência financeira que muitas vezes faz com que a mulher sofra calada”, explica a deputada, e completa “Nesse dia Internacional da Mulher, é importante que façamos um debate amplo sobre o tema para discutirmos as medidas que ainda poderão ser adotas no Paraná para acabar com a violência e punir com rigor os agressores”, finaliza a deputada.