Cida Preside Sessão Especial Em Homenagem Ao Dia da Mulher

06/03/2008 16h57 | por André Marassi / 41 3350-4071 - 9686-7135 / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DA DEPUTADA CIDA BORGHETTI
As deputadas estaduais do Paraná utilizaram o pequeno e o grande expediente da sessão plenária desta quinta-feira (6/03) para fazer uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado oficialmente no dia 8 de março. A deputada Cida Borghetti (PP) presidiu a sessão e foi secretariada pelas outras três deputadas: Bete Pavin (PMDB), Luciana Rafagnin (PT) e Rosane Ferreira (PV). Também estiveram presentes vereadoras, prefeitas e várias lideranças do movimento de mulheres do Paraná. Entre discursos e homenagens, foram apresentados alguns índices interessantes relacionados à participação da mulher na política. Segundo a deputada Rosane (PV), em toda a história da Assembléia Legislativa apenas 15 mulheres estiveram deputadas, enquanto que 840 homens já ocuparam uma cadeira na Casa. Apesar da baixa participação feminina, a deputada destacou que cerca de 28% das mulheres que decidem disputar uma eleição acabam tendo êxito. “Temos que desvendar os mistérios que nos impedem de estar aqui”, disse Rosane. “A mulher tem uma visão holística do mundo, do todo. Na hora de tomar decisões, levamos em conta aspectos como, solidariedade e fraternidade”, completou a parlamentar. Para a deputada Bete Pavin (PMDB), ainda existem barreiras culturais que dificultam a inserção da mulher na vida pública. “Nas disputas eleitorais as mulheres acabam sendo rotuladas como emocionalmente frágeis, o que não é verdade”, destacou ela. A deputada Luciana Rafagnin (PT) levantou outra barreira cultural que pode estar ligada a baixa participação feminina na política, que segundo ela, só chega a 5% dos cargos executivos no Paraná. “A mulher nasce e desde pequena carrega consigo um sentimento de que precisa cuidar dos filhos e da casa”. Luciana Rafagnin (PT) disse acreditar que os partidos políticos também tem sua parcela de culpa na baixa participação feminina. “Os partidos preenchem as cotas de vagas mas não dão sustentação para a campanha das mulheres, não chamam para discutir. Os cargos de direção dos partidos geralmente são dominados por homens”.Cida Borghetti (PP) lembrou que ausência de mulheres nos cargos de direção não acontece só na política. “Nós fizemos um levantamento que mostra que na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 52% são mulheres, mas não há dirigentes do sexo feminino. O mesmo ocorre na Associação Brasileira de Imprensa composta por 40% de mulheres, porém nenhuma possui cargo mais alto. E no Conselho Federal de Medicina com 31,5% de participantes e nenhuma na direção da entidade”, finalizou a deputada.Após os discursos, o deputado Douglas Fabrício (PTB) entregou flores em homenagem às deputadas. “Gostaria de entregar esta homenagem às mulheres que além de contribuírem com seu trabalho, iluminam essa Casa de Leis com o charme, a beleza e a inteligência”, disse o deputado.

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