Comissão de Direitor Humanos Aponta Injustiça No Caso dos Três Jovens Presos

31/01/2007 17h13 | por Assessora de Imprensa / Kelen Vanzin / (41) 3350-4157 / 9935-1043 / www.pagina13pr.org.br
Para o presidente da Comissão, deputado Domingos Scarpellini, PSB, é provável que um “erro policial e uma precipitação no julgamento” tenha ocorrido neste caso. “Vamos pleitear na justiça e no Ministério Público que revejam a sua posição”, afirmou. Para avaliar o caso, além da Comissão de Direitos Humanos, uma outra foi criada de forma suprapartidária. O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) faz parte da Comissão e acompanhou os trabalhos. Segundo Veneri, o relatório será protocolado formalmente na Casa Civil e que uma conversa com o governador Roberto Requião será requisitada. De acordo com o deputado, Requião já foi avisado sobre o caso pelo deputado federal André Vargas (PT). “Há um descompasso muito grande no que se diz e no que realmente aconteceu”, afirma. A Comissão também deverá encaminhar o relatório para todas as autoridades com o objetivo de alertar sobre o caso para que não “se cometa uma injustiça”, segundo Scarpellini. O deputado encerra hoje o seu mandato na Casa, mas comprometeu-se em passar a urgência do caso para o parlamentar que o substituirá na comissão. O casoEm dezembro do ano passado, três rapazes: G.L, 17 anos, E.S, 18 anos e Silas de Almeida, 20 anos, segundo seus familiares, estavam no Parque Atuba, quando a dois quilômetros dali, no Supermercado du Leo, no bairro Santa Cândida, acontecia um assalto seguido de morte. Segundo a mãe de um dos jovens, Beatriz Aparecido Lara, eles foram alertados por um guarda do parque que um assalto havia ocorrido e se encaminharam para a casa da namorada J.P de um dos três. Pouco tempo depois, os rapazes foram presos em frente à casa e levados ao supermercado, onde foram reconhecidos por uma das moças que trabalhava no caixa. Beatriz Lara afirma que em outras audiências seu filho não foi reconhecido por ninguém do supermercado O advogado dos acusados, Sidney Coradassi, sustenta a defesa em três principais argumentos: desencontro de horários: no momento do assalto, os jovens estavam no parque; a arma do crime não foi encontrada com os acusados; vingança de PMs motivada por ciúmes. A próxima audiência será em março, dia 12. Neste caso, Coradassi afirma que a namorada J.P de um dos jovens acusados é filha de E.P – cujo nome está protegido por ser uma das principais testemunhas do caso. E.P teve um relacionamento amoroso com o policial Alexander Mathias, um dos responsáveis pela prisão dos rapazes. Coradassi sustenta que o policial atuou de forma revanchista contra os acusados porque sentia ciúmes de sua namorada.

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