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Comissão de Orçamento aprova projeto que permite chamamento de 150 novos servidores ao IAT

Proposição do Executivo altera previsão de contratações na LOA 2025. Profissionais devem reforçar ações de fiscalização ambiental.

Reunião ocorreu no início da tarde desta segunda-feira (6).
Reunião ocorreu no início da tarde desta segunda-feira (6). Créditos: Valdir Amaral/Alep

A Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Paraná, presidida pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), aprovou o projeto de lei 831/2025, que autoriza o governo do Estado a chamar 150 novos profissionais para fortalecer o Instituto de Água e Terra (IAT). O texto altera o anexo referente às Autorizações Relativas à Despesa de Pessoal e Encargos Sociais previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, atualmente em vigor. A deliberação ocorreu na tarde desta segunda-feira (6), em reunião realizada na sala Deputado Caíto Quintana.

Dos 150 novos cargos, dois serão destinados à função de Agente de Execução e os demais 148 ao cargo de Agente Profissional/Execução. Com o incremento, o custo anual estimado com o quadro funcional na LOA 2025 passa de R$ 375 milhões para R$ 379,3 milhões, um aumento de R$ 4,38 milhões.

O deputado Evandro Araújo (PSD), relator do texto, apresentou parecer favorável ao projeto. “Idealmente, seria necessário que a proposição descrevesse a fonte de recursos. Mas há cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, ao se observar a disponibilidade de recursos do excesso de arrecadação e do superávit primário”, ponderou o parlamentar. “O IAT é um órgão sensível, dadas as suas necessidades. Assim como em outras áreas do governo, ficamos satisfeitos com essa iniciativa. E como está demonstrado que há espaço fiscal para tanto, entendemos não haver motivo para óbice.”

Na justificativa, o vice-governador Darci Piana (PSD) destacou a necessidade de fortalecer e renovar a estrutura funcional da entidade, responsável por atribuições como a coordenação e execução de projetos relacionados ao patrimônio natural, a fiscalização de recursos ambientais, a análise de pedidos de licenciamento e a outorga de recursos hídricos, entre outras funções.

Também participaram da reunião os deputados Romanelli, Cristina Silvestri (PP) e Luiz Fernando Guerra (União Brasil).

LOA 2026

Romanelli anunciou ao colegiado que está em tratativas com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) para a realização de uma audiência pública em que a pasta detalhará o projeto de lei que estabelece a PLOA 2026. O evento deve ocorrer na próxima semana. No último dia 30, o Executivo encaminhou a proposta ao Legislativo, estimando a receita e fixando a despesa do orçamento estadual para o próximo ano. A receita prevista é de R$ 81,6 bilhões, com R$ 7,1 bilhões destinados a investimentos.

O presidente da Comissão de Orçamento também reforçou a necessidade de repetir mecanismos adotados no último ano que garantiram a participação da população na definição da PLOA, entre eles a realização de novas audiências públicas nas próximas semanas.

Segundo o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, a PLOA passa por 20 dias de análise preliminar pelos parlamentares. Em seguida, o mesmo prazo – passível de prorrogação – é reservado para a análise de emendas pelo relator, que avaliará aspectos técnicos e formais, além do mérito das proposições. O prazo para apresentação de emendas pelos parlamentares terá início em 20 de outubro.

Na sequência, o relator apresentará um substitutivo geral para apreciação dos demais membros do colegiado – composto por Romanelli (PSD), Evandro Araújo (PSD), relator; Cristina Silvestri (PP); Fábio Oliveira (Podemos); Luiz Fernando Guerra (União); Professor Lemos (PT) e Ricardo Arruda (PL), vice-presidente. Durante essa etapa, também poderão ser apresentadas emendas. O governo do Estado pode enviar mensagens propondo alterações durante toda a tramitação.

Encerrada a análise na comissão, o substitutivo aprovado será encaminhado ao Plenário, onde deve ser apreciado em dois turnos. Se aprovado, retorna à Comissão de Orçamento para a elaboração da redação final e, em seguida, é enviado ao Executivo para sanção.

A proposta deve ser votada até a última sessão legislativa do ano, prevista para dezembro.

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