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Comissão de Redação é a recordista em número de reuniões na Assembleia Legislativa

Encarregada de zelar pela clareza e pela correção formal dos projetos aprovados na ALEP, ela realizou 92 reuniões ao longo de 2015.

De todas as comissões técnicas permanentes da Assembleia Legislativa, nenhuma fez mais reuniões deliberativas do que a Comissão de Redação, ao longo de 2015. De 4 de março, data da primeira reunião nesta legislatura, a 16 de dezembro, data da última, nada menos que 92 encontros foram realizados, com nada menos que 174 redações finais produzidas apenas no segundo semestre deste ano. Isto se deve à própria natureza desta comissão parlamentar, que de acordo com o art. 33-J do Regimento Interno do Legislativo estadual, tem por competência “a elaboração da redação final das proposições aprovadas e que vão à sanção governamental ou à promulgação – quando é o caso – pelo presidente da Comissão Executiva”.

Se a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia funciona, na prática, como um filtro inicial para quase todos os projetos apresentados na Casa, para controle da constitucionalidade e da legalidade das iniciativas, a Comissão de Redação é praticamente o último dos filtros. Ela deve então primar pela clareza e pela correção formal dos textos votados pelos deputados, nos instantes que ainda antecedem a remessa destes textos à sanção governamental – quando se tornarão Lei – mas sem modificar o conteúdo das propostas submetidas ao seu exame.

Isto significa que seus integrantes têm tarefas a realizar de segunda à quarta-feira, principalmente, dias em que o Plenário desempenha suas funções regimentais. As reuniões de seus membros para relatar e aprovar a redação final das matérias que obtiveram o referendo do Plenário acontecem numa sala anexa, recentemente batizada com o nome do ex-deputado Arnaldo Busato. A equipe técnica de apoio aloja-se por enquanto no gabinete do presidente da comissão, deputado Alexandre Curi (PMDB), enquanto aguarda por um local definitivo.

Curi reforça que “a comissão revisa e corrige todos os projetos de lei de iniciativa dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que serão sancionados no Estado. Seu papel fundamental é garantir a boa técnica legislativa e aperfeiçoar a redação das proposições sem, entretanto, alterar o conteúdo do material que será encaminhado ao Executivo para sanção”.

Os projetos de lei aprovados são corrigidos para acomodar as eventuais emendas de Plenário e são ajustados de acordo com o previsto na Lei Complementar Federal nº 95/1998 e Lei Complementar Estadual nº 176/2004, que regulamentam a técnica legislativa. Os textos não são pura e simplesmente copiados via internet, mas digitados integralmente pela equipe que assessora a comissão, composta ainda pelos deputados Tião Medeiros (PTB), vice-presidente; Hussein Bakri (PSC), Mauro Moraes (PSDB), Missionário Ricardo Arruda (PSC), Pastor Edson Praczyk (PRB) e Professor Lemos (PT), membros titulares. Os suplentes são Luiz Claudio Romanelli (PMDB), Tiago Amaral (PSB), Marcio Nunes (PSC), Evandro Júnior (PSDB), Gilson de Souza (PSC), Rasca Rodrigues (PV) e Tadeu Veneri (PT).

 

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