“copel Vai Entrar Em Operação Irregular”, Diz Plauto

04/12/2007 18h16 | por
Distribuído em 04/12/07“COPEL VAI ENTRAR EM OPERAÇÃO IRREGULAR”, DIZ PLAUTOO deputado Plauto Miró Guimarães, líder dos Democratas na Assembléia Legislativa, cobrou uma explicação do Governo do Estado para a intenção da Copel em comprar os 30% que a francesa Sanedo (ex-Vivendi) detém no Consórcio Dominó Holdings S.A, que integra a sociedade da Sanepar.A Copel manifestou o interesse em concretizar a compra das ações pelo valor de 42.495.123 euros, após verificar a renúncia ou o não-exercício do direito de preferência na aquisição das ações pelas demais acionistas da Dominó (Andrade Gutierrez, Angra Partners (ex-Opportunity) e Citibank (Mattos Filho Marrey Jr. e Quiroga Advogados). A proposta foi registrada em cartório no dia 5 de novembro de 2007, com a assinatura do diretor-presidente da Copel, Rubens Ghilardi, e do diretor de finanças e de relações com investidores, Paulo Roberto Trompczynski, e anuência do diretor-presidente da Sanedo Participações, Marlik Bentabet.Segundo Plauto Miró, a Sanedo fez a oferta das ações no valor total de 42 milhões de euros. “Mas, a Copel sugere que o valor seja acrescido em quase meio milhão de euros. Por que?”, questionou o parlamentar em plenário, acrescentando que a medida vai contra a Lei 14.286/04, aprovada na Assembléia e sancionada pelo próprio governador Roberto Requião. A lei proíbe a companhia de ser sócia minoritária em qualquer empreendimento, e exige também que qualquer negociação da Copel para compra ou ampliação de participação societária terá de ser previamente aprovada pela Assembléia.Para os deputados de oposição, apesar das proibições legais, a Copel, que já detêm 15% das ações no Consórcio Dominó, pretende efetuar a compra de 30% das ações da Sanedo (ex-Vivendi), o que lhe daria um percentual máximo de 45%. “É estranho que a Copel compre essas ações e continue na situação de minoritária. Ela não vai poder romper o acordo de acionistas que o governador insiste cancelar na Justiça e que tantas vezes perdeu”, disse Plauto.Plauto atentou ainda para outro detalhe da Lei 14.286/04, determinando que “a Copel fica autorizada a adquirir cotas ou ações dos sócios majoritários, pelo valor subscrito no contrato social registrado na Junta Comercial do Estado”. Dessa forma, adverte o deputado, “o valor máximo a ser pago pelas ações seria de aproximadamente R$ 77 milhões. Contudo, o governo pretende desembolsar a quantia de R$ 111 milhões para ficar com as ações”. Requerimento – Para explicar a compra das ações, o deputado Plauto Miró e os demais integrantes da bancada de oposição e de governo chegaram a um entendimento para que os envolvidos na operação venham à Assembléia prestar informações em plenário a partir do dia 10 de dezembro. São eles: presidente do conselho de administração da Dominó Holdings, Marlik Bentabet, do presidente do conselho de administração da Copel, João Bonifácio Cabral, do ex-procurador do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, do diretor-presidente da Copel, Rubens Ghilardi, e do diretor de geração e transmissão de energia e de telecomunicações da Copel, Raul Munhoz Neto.

Agenda

TRAMITAÇÃO DE PROJETOS

LEIS ESTADUAIS

PROJETOS PARA JOVENS

  • Visita Guiada
  • Geração Atitude
  • Parlamento Universitário
  • Escola do Legislativo
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação