Em comum, a bancada feminina tem a bandeira de defender os direitos das mulheres. Mabel, a mais jovem, é a também a primeira da região dos campos Gerais na casa e diz que já chega cheia de responsabilidades.
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Maria Victória é autora da da Lei Estadual de 2015 que instituiu a “Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas” e também uma das apoiadoras da cartilha “Escola Livre de Violência Contra as Mulheres”, publicação da Secretaria Estadual da Educação e lembra a importância do auxílio de todos os parlamentares nessa luta.
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Cristina Silvestre elaborou a lei que obriga a implementação de um alerta de emergência em centrais de segurança do Paraná para mulheres ameaçadas pela violência doméstica e familiar, chamado de “Botão do Pânico”, mais um recurso para as mulheres que já se sentem ameaçadas pelos maridos, namorados e companheiros violentos e estão sob medida protetiva da Justiça, como explica a parlamentar.
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Luciana Rafagnin, que já esteve por aqui em outras legislaturas, volta à Assembleia com muitas bandeiras, mas a causa feminina continua primordial.
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A presidente da Comissão de Defesa dos Diretos da Mulher, deputada Cantora Mara Lima é autora de projetos como o Outubro Rosa, mês de prevenção às principais doenças que atingem e matam mulheres, como o câncer de mama e de útero. Para ela, mais projetos de lei em benefício delas podem surgir quando as bancadas femininas aumentarem em todas as esferas políticas.
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E por falar em aumento da participação delas no meio político, na nova legislatura, na Câmara Federal, 15% das cadeiras estão ocupadas por mulheres, em vez dos 10% da anterior. São 77 mulheres contra 51 deputadas no mandato passado. Entre as eleitas, 43 ocupam o cargo de deputada federal pela primeira vez.
No Senado, a bancada de mulheres está menor do que a anterior. Foram eleitas sete senadoras. Com isso, a bancada feminina foi reduzida de 13 para 12 senadoras
Com esses números, o Brasil continua bem abaixo da média na América Latina. Nos países latino-americanos e do Caribe, a média do número de mulheres parlamentares nas Câmaras de Deputados ou Câmaras Únicas é de 28,8%.
Ano após ano, o presidente da Assembleia paranaense, deputado Ademar Traiano (PSDB) faz questão de homenagear e reconhecer a importância da presença feminina dentro e fora da Casa de Leis.
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Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.