Secretário Gilberto Martin se reuniu pela manhã com o consórcio de municípios da 8ª Regional de Saúde e a deputada Luciana“Com toda certeza, vamos terminar o ano de 2009 com o hospital regional funcionando”. As palavras do secretário da saúde do Paraná, Gilberto Martin, ditas na quarta-feira (16) aos deputados na Assembleia Legislativa foram repetidas aos integrantes do consórcio de municípios da 8ª Regional de Saúde ontem (17) em Curitiba. Os prefeitos de Nova Esperança do Sudoeste, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Realeza e Renascença, além da secretária de Saúde de Francisco Beltrão, Cíntia Ramos, da Coordenadora Geral do Consórcio, Regina Guarda, do Chefe da 8ª Regional, Antônio Cantelmo Neto, e da deputada Luciana Rafagnin (PT) se reuniram em audiência com o secretário da saúde e com a equipe técnica da SESA para planejar a gestão compartilhada do Hospital Regional do Sudoeste, a partir do momento em que ele abrir as portas para o atendimento às demandas da região. “São mais de vinte anos de uma luta de todo o Sudoeste por este hospital, que se torna realidade graças ao compromisso do governador Roberto Requião com a nossa gente”, disse a deputada Luciana. “Esta reunião também mostra a organização que é própria do nosso povo e a expectativa, agora, é por fazer ele funcionar”, completou.Gilberto Martin explicou ao grupo os detalhes sobre as obras de conclusão, como a aquisição dos equipamentos e a contratação de pessoal. Ele também expôs uma proposta preliminar sobre a gestão compartilhada do hospital, que deverá ser administrado pelo consórcio intermunicipal dos 27 municípios em parceria com o governo do estado, mediante a celebração de convênio de gerenciamento. O secretário foi muito enfático quando destacou o caráter de funcionamento da instituição: “O Hospital Regional do Sudoeste será efetivamente um hospital público do estado do Paraná e com o objetivo de só atender às necessidades da população e nenhum outro interesse. O único figurão lá dentro será o povo”, disse.O secretário também afirmou que será importante definir com exatidão as responsabilidades de todos dentro da parceria, uma vez que as decisões gerenciais daqui para frente têm caráter definitivo e completou, ressaltando: “Apesar do parto prolongado, ele está nascendo direitinho”. O chefe da 8ª Regional de Saúde, Cantelmo Neto, classificou a reunião como sendo “mais um passo para a consolidação do hospital”. Caminhada também foi o termo usado pela deputada Luciana para comentar o encontro. Contente com as respostas que obteve do secretário e com a forma com que o estado vem trabalhando essa implantação, ela lembrou que “todos os dias, nós respondemos perguntas sobre quando o hospital vai começar a funcionar de fato e, embora o nosso desejo seja de que isso aconteça o quanto antes, é possível perceber que estão sendo dados passos acertados e bem discutidos por parte da equipe da secretaria de saúde”, comentou Luciana.O prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, que na volta de Brasília fez a escala em Curitiba para participar da reunião do consórcio de saúde com o secretário Martin, falou que há grandes expectativas na região para a inauguração do Hospital Regional. “Vai melhorar e ampliar o atendimento à saúde da população. As prefeituras vão economizar dinheiro que gastariam no deslocamento das pessoas para centros mais distantes e esse saldo positivo vai poder ser aplicado em mais investimento na saúde dentro do município”, concluiu Gaievski.Concurso público Até que o concurso público para o quadro próprio do estado, cujas provas acontecerão no dia 25 de outubro, cumpra todas as condições de contratação de recursos humanos, a SESA vai preencher a demanda de pessoal do Hospital Regional do Sudoeste com os aprovados no teste seletivo deste ano. “Os hospitais regionais têm prioridade no preenchimento de vagas”, disse o secretário Gilberto Martin. Até o final de setembro, é provável que a secretaria comece a chamar os auxiliares de manutenção, de operações, motoristas, telefonistas, nutricionistas, técnicos administrativos, enfermeiros e farmacêuticos para treinamento. Esses aprovados no teste seletivo têm contrato por um ano com o estado. “A sugestão que estamos fazendo às pessoas que nos procuram com esse questionamento é que elas prestem o concurso público a fim de garantir suas vagas. Mesmo que tenham sido selecionadas antes, o contrato não é definitivo e a segurança está em prestar o concurso e se classificar para as vagas”, disse a deputada Luciana Rafagnin. Contato: Deputada estadual Luciana Rafagnin – (41) 3350-4087 / 3350-4249 – Em Francisco Beltrão: (46) 3524-0939.