Novo programa federal na habitação foi anunciado, com o objetivo de construir um milhão de casas populares, e recebeu elogios e considerações do deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), na Assembléia Legislativa. Para ele, nos últimos 14 anos, foram construídas 500 mil casas populares. “Como, em dois anos, querem construir o dobro do que demorou quase uma década e meia para ser construído, ainda mais agora, em tempos de crise?”, diz. O parlamentar fez um alerta aos governadores, assembléias legislativas, Congresso Nacional e sociedade, para um movimento sugerindo que o governo federal tome um novo rumo neste programa, que beneficie e contemple também os pequenos municípios brasileiros. Traiano pede que o programa alcance o Brasil como um todo, pedindo atenção especial aos pequenos municípios. “Os grandes problemas estão nos pequenos municípios, onde está uma enorme carência financeira e deficiência na habitação”, explica. “Não podemos discriminar a ação administrativa na proporcionalidade de uma grande cidade e de um pequeno município. Os problemas são iguais”, considera Traiano, lembrando que os pequenos municípios brasileiros também pagam seus impostos rigorosamente, sustentando programas como este. O deputado considerou discriminação quando o programa de habitação será apenas para ás cidades com mais de 100 mil eleitores. “Sou municipalista. Nasci politicamente em um município de 15 mil habitantes. Conheço a realidade e as dificuldades dos pequenos municípios e que agora estão a mercê da falta de atendimento do governo federal com relação ao programa que implementam a partir de agora”, destacou. Ainda, o deputado fez elogios à história humilde do Presidente da República, mas apelou que o programa seja executado, mesmo considerando os números propostos utópicos. “Independentemente de cor política e da posição política, eu torço pelo Brasil, reconheço os avanços do Governo Federal em algumas áreas. Torço para que realmente a execução deste projeto possa acontecer”. O parlamentar acredita que os números anunciados sejam estratégia política, promovendo o nome de Dilma Russef à Presidência da República. Considerou, ainda, irresponsabilidade do governo federal tomar este tipo de atitude, que corre o risco de não ser cumprido, mexendo com as expectativas e esperanças da população mais humilde.