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Deputado Ney Leprevost (pp)

“Se quem tem condições de comprar o remédio com a receita o fizer, menor será o risco de falta de Tamiflu gratuito na rede pública”, afirma Ney O deputado Ney Leprevost protocolou nesta terça-feira, pela manhã, no Ministério da Saúde, um requerimento solicitando que seja determinando ao laboratório Roche o fornecimento do medicamento Tamiflu para a rede de farmácias privadas do Paraná e que a venda do remédio para a Gripe A seja autorizada em todo o Estado, nos mesmos moldes em que são vendidos os psicotrópicos, ou seja, com receita médica e preenchimento de guia azul. “Se uma pessoa for a qualquer farmácia do Paraná com receita médica, hoje, ela não pode adquirir o Tamiflu. Isso se deve a uma determinação do Ministério da Saúde, acatada pela Roche, que não faz o menor sentido. Se as pessoas que têm condições de comprar o medicamento o fizerem por recomendação médica, menor será o risco de faltar Tamiflu na rede pública para as pessoas menos abastadas”, afirma Ney. De acordo com o deputado, o secretário Estadual da Saúde, Gilberto Martin, não se opõe a iniciativa. “O duro é que esse ministro Temporão politizou a Gripe e não assume que ela está tirando centenas de vidas em nosso país. Vou usar de todos os meios políticos e ate judiciais para garantir aos paranaenses que não falte o remédio que deve ser ingerido nas primeiras 48 horas de sintomas”, garante Ney. O parlamentar conta que recebeu um depoimento de uma pessoa que estava com a Gripe A nos Estados Unidos, foi ao médico e, munida de receita, comprou o Tamiflu. Felizmente, a brasileira já está curada na cidade de Seatle. “Será que nós temos que continuar com essa mentalidade terceiro-mundista, em que o Estado controla tudo, até o direito de uma pessoa ter acesso a um medicamento? Será que o ministro não sabe que tem vários outros medicamentos sendo vendidos em farmácias que propiciam efeitos colaterais bem maiores que o Tamiflu?”, questiona o parlamentar. Ney Leprevost está mantendo contato nesta terça e quarta-feira com os deputados federais e senadores do Paraná, para que pressionem o Ministério por uma atitude rápida em relação ao seu requerimento. Ney já conversou com o senador Flavio Arns por telefone, que lhe garantiu irá conversar como Ministério da Saúde para tentar viabilizar a proposta.
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