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Deputado Stephanes Junior (pmdb)

16/07/2009 09h12 | por Leandro Espinola Araújo Abecassis / (41) 3350-4026 / 3350-4226 / 9145-9849 / www.stephanesjunior.com.br
Segundo o parlamentar, projeto do governo do estado é desnecessário.O projeto de lei nº 272/2009, de autoria do governo do estado e aprovado na sessão da última segunda-feira, gerou muita polêmica entre os parlamentares e promete estender o debate para o segundo semestre. Segundo o projeto, toda publicidade que tiver palavras em língua estrangeira deverão ter a sua tradução para a língua portuguesa ao lado. O descumprimento da lei implicará numa multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) na primeira occorrência, dobrando o valor nos casos reincidentes. Segundo o deputado Stephanes Junior (PMDB), o projeto é desnecessário, já que segundo o parlamentar o uso de palavras estrangeiras nas propagandas não atrapalha o cidadão. “O cidadão já está habituado com os termos estrangeiros. Acredito que essa proposta apenas gerará mais custos para as empresas. Sou um defensor da língua portuguesa, que possui um vocabulário riquíssimo e é utilizada por mais de 260 milhões de pessoas no mundo”, defendeu o deputado.Exemplificando a confusão que a nova lei irá causar o deputado cita alguns termos que deverão ser traduzidos como shopping, pizza, news. Muitas empresas, inclusive nacionais utilizam termos estrangeiros, como a rádio Band News, que segundo a lei deverá ter a tradução “notícias” ao lado. “É sem sentido, essa medida gerará custos desnecessários para as empresas. Veja a marca Volksvagem, que em alemão significa carro do povo, a empresa teria que alterar todas as suas logomarcas, desde fachadas de concessionárias e materiais de publicidade”, disse o parlamentar. “Há outros meios de se valorizar a língua portuguesa, e este com certeza não é o mais adequado. Hoje vivemos num mundo globalizado tanto na troca e difusão de informações, como culturalmente. Acredito que projetos de incentivo à cultura e à língua portuguesa seriam muito mais positivos que esta medida do governo”, finalizou Stephanes.Para Romerson Faço, presidente do Sindicato das empresas de Publicidade Externa do Estado do Paraná o projeto também não foi visto com bons olhos. “É um grande disparato. Nos momentos difíceis em que o estado e o país vivem com a crise, vem a cópia de uma lei, exatamente na contramão da globalização da comunicação”, declarou Faco.

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