Deputados Apóiam Os Livros Didáticos da Secretaria de Educação do Paraná

04/10/2007 15h33 | por Roberto Salomão / www.luizromanelli.com.br / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DA LIDERANÇA DE GOVERNO / DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PMDB)
A polêmica, insuflada por alguns meios de comunicação, repete quase fielmente as reações contra os livros didáticos implantados pelo governo federal. Deputados da bancada do PT manifestaram-se nesta quinta-feira (4) em defesa dos livros didáticos implantados pela Secretaria Estadual de Educação para o ensino público do Paraná. A polêmica, insuflada por alguns meios de comunicação, repete quase fielmente as reações contra os livros didáticos implantados pelo governo federal.As dificuldades para se prover livros para o ensino fundamental (seja pelo preço, seja pelas tiragens insuficientes) levaram o secretário da Educação, Maurício Requião, a abrir uma licitação para escolher quem iria escrever livros próprios destinados às escolas estaduais. Mas ninguém se inscreveu. Por isso, a secretaria selecionou professores, que ficaram um ano liberados, recebendo seus salários, para escrever livros sobre 12 disciplinas, distribuídos a todas as escolas paranaenses, abrangendo cerca de 400 mil alunos.Cada livro tem o preço de custo de R$ 3 a R$ 4, mas o aluno o recebe gratuitamente. De acordo com o deputado Tadeu Veneri (PT), “trata-se de um enorme avanço”. O deputado ressalta que as críticas ao livro didático baseiam-se em argumentos supostamente ideológicos (o conteúdo “esquerdista” dos livros), mas encobrem o real motivo da resistência: a pressão das grandes editoras, que acabam perdendo o amplo mercado representado pelos alunos do 1º grau.Péricles de Mello e Professor Luizão também defenderam o livro didático, ressaltando seu papel de possibilitar o acesso à cultura pelo conjunto dos estudantes paranaenses.Veneri lembra que foi exatamente isso que aconteceu com o livro didático implantado pelo governo Lula. Importantes meios de comunicação fizeram uma campanha cerrada contra a iniciativa, argumentando que os livros oficiais estimulavam a luta de classes e traziam uma concepção “marxista” dos problemas nacionais, quando no fundo se tratava de uma mera disputa de mercado. O deputado acrescenta que a proposta do livro didático nasceu no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, 2002, mas foi retirada exatamente por pressão das grandes editoras.

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