Deputados da CPI das Construtoras e Incorporadoras saem desapontados de reunião

27/04/2016 16h25 | por Claudia Ribeiro
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Preocupado. Assim se sentiu um dos integrantes da CPI que investiga as Construtoras, Incorporadoras e Imobiliárias da Assembleia, o deputado Tião Medeiros (PTB). A afirmação foi feita assim que terminou a segunda reunião da Comissão,  no fim da manhã desta quarta-feira (27), onde foram ouvidos representantes de entidades da construção civil:  Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi),  Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci), e  Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná (Sinduscon)).

(Sonora)

Eles são diretores, advogados  e foram questionados pelos deputados sobre, por exemplo, a taxa de corretagem, que é cobrada dos compradores de imóveis, e que é considerada ilegal pela justiça.  Segundo o procurador Jurídico  do Creci, que é um dos principais órgãos de fiscalização das empresas, Antônio Linares Filho, dependendo do caso, a cobrança não é entendida pela justiça como ilegal.

(Sobe som)

 Dados do Procon/PR apontam  em quatro anos,  de 2012 até agora já são mais de oito mil as reclamações de compradores que se sentiram lesados não apenas com a cobrança dessa taxa, mas também com os atrasos na entrega das chaves, que chegam a passar de  dois anos, em muitos casos.

   E quem paga a conta é o comprador, segundo o Procon, já que no preço final, o imóvel acaba saindo bem mais caro.

  Tião Medeiros ficou tão indignado, já que a miroia dos perguntas não foi respondida de forma adequada, que diz que será preciso  tomar medidas mais drásticas. Vai pedir ao Procon que envie as denúncias á CPI para encaminhá-las aos órgãos responsáveis.

(Sonora)

 Os representantes das instituições se comprometeram a auxiliar os deputados e alegaram que há falhas também dos compradores, que procuram diretamente o Procon antes de se informarem sobre a atuação dessas instituições.

 O presidente da CPI, deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC) destacou que, cada vez mais, se convence de que  os compradores são as maiores vítimas, já que não há transparência nas negociações de compra e venda de imóveis.

(Sonora)

A deputada  Maria Victoria (PP) também participou da reunião da CPI. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito é o deputado Guto Silva (PSB).

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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