Em prestação de contas, secretário diz ter aplicado 10,49% do Orçamento até agora

06/06/2017 14h19 | por Claudia Ribeiro
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“Um primeiro quadrimestre positivo”, avaliou, na manhã desta terça-feira (6), o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto ao fazer a prestação de contas para os deputados que compõem a Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa. Ele afirmou, ao longo de 45 minutos, como prevê o Regimento Interno da Casa,  que até agora, já aplicou  10 49% do orçamento. Valores bem acima da média dos últimos cinco anos que ficava em menos de 9%. O objetivo é ultrapassar os 12,9% investidos em  2016.

 Durante a apresentação, ele citou as 19 diretrizes seguidas no Plano Estadual de Saúde.  Entre elas, a execução, que, em termos financeiros, fica  próxima a 40% do orçamento em 6171 pontos de saúde pública, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais e clínicas.

  Michele agradeceu o empenho dos parlamentares na votação de projetos importantes para melhorar a qualidade da saúde pública do Paraná, tanto na proposta que prevê a participação da iniciativa privada no SUS quando o Governo não tiver disponibilidade para  garantir a cobertura assistencial de um setor, por meio de  convênios, dando preferência para entidades filantrópicas ou sem fins lucrativos, caso das Santas Casas, por exemplo, quanto para o HospSus, programa de  atenção primária à saúde, onde 391 dos 399 municípios paranaenses aderiram.

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 Um outro avanço destacado pelo secretário foram as cirurgias eletivas. De acordo com Michele, já fazia dois anos que o Ministério da Saúde  não investia  recursos nesse tipo de procedimento. E sobrava para o estado, que nesse tempo, chegou a gastar R$ 35 milhões realizando cinco mil cirurgias. Em locais inclusive que nunca haviam sido atendidos.  

(Sonora)

 Durante a apresentação, também foi ressaltado o fortalecimento de alguns programas, como o Mãe Paranaense, a construção de sete novos hospitais, aumento no número de testes rápidos de HIV (60 mil, sendo cinco mil somente durante a Operação verão) e nomeação de 584 novos servidores. Foi questionado pelos deputados Nereu Moura (PMDB) sobre itens incompletos do relatório,  por Evandro Araújo (PSC) sobre obras nos hospitais universitários de Londrina e Maringá e por Márcio Pacheco (PPL) sobre a falta de leitos em Cascavel.  E respondeu, por exemplo, que no caso das obras, uma delas teria recebido um aditivo, e que nunca se investiu tanto nos hospitais universitários como agora. Disse ainda que em Londrina, os  recursos vêm da própria instituição. Para a falta de leitos, Caputo disse  que será preciso contrapartida da Unioeste,  que não tem feito a parte dela nas obras de ampliação do hospital.

 Também participaram da prestação de contas os deputados Nelson Luersen (PDT), Tercilio Turini (PPS), Ademir Bier (PMDB) e Fernando Scanavaca (PDT), além do presidente da Comissão, o deputado Doutor batista (PMN).  

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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