Nascido no município de Guarapuava e criado na Colônia Velha, no interior de Turvo, Rodrigo Tlustik Venek, ou o deputado Rodrigo Estacho (PSD), encerra sua primeira experiência na política com a sensação de dever cumprido. Eleito em 2018 para uma vaga na Assembleia Legislativa com 43.088 votos, o parlamentar avalia que os últimos quatros anos de vivência dentro da Casa foram de grande aprendizado.

“Não vim de família política, mas sempre gostei de política. Foi uma experiência incrível para mim. O ano de 2019 foi de muitas lições, aprendendo a fazer política por amor e por paixão. Nos anos seguintes infelizmente veio a pandemia e tivemos que reaprender muita coisa. Costumo dizer que a Assembleia foi uma espécie de faculdade que eu nunca sonhei em fazer”, revela.

O parlamentar conta ainda que adotou em seu mandato uma postura municipalista. “Trabalhei mesmo em prol dos municípios, destinado recursos para quem mais necessitava nas áreas saúde, educação, segurança e infraestrutura. Eu fiz votos em 317 municípios e foquei meu trabalho aqui na Assembleia conforme minha votação”, explica Estacho.

Ao longo dos últimos quatro anos, o deputado Estacho foi um dos autores da Lei Estadual 20.443/2020, que determina que instituições estaduais de ensino superior e técnico reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação, por curso e turno, respeitando a quantidade já concedida, o mínimo de 5% de suas vagas para estudantes portadores de deficiência.

O parlamentar também assina a Lei Estadual 20.187/2020 que impõe diretrizes e medidas de saúde para o enfrentamento e intervenção imediata em situação de emergência em caso de endemias, epidemias e pandemias, inclusive do Coronavírus - Covid-19, no Estado do Paraná. O deputado ainda é autor da Lei Estadual 20.228/2020, que institui a Semana Estadual de Conscientização e Combate ao Trabalho Infantil.

Futuro

Em outubro de 2022, nas últimas eleições gerais, Estacho tentou eleger-se deputado federal. No entanto, os 47.015 votos conquistados não foram suficientes para conquistar uma cadeira na Câmara, mas o colocaram como 1º suplente, mas o deputado vai assumir a vaga na Câmara Federal em fevereiro, já que o deputado federal eleito, Beto Preto, seguirá como secretário de Saúde.

“Nesses últimos quatro anos fiz muita parceira política, com lideranças federais, estaduais e municipais e procuramos dar um passo maior. Não deu certo de primeira, mas acredito que dará de segunda. Política agora está no sangue. Não tem mais volta. Contexto da Câmara é diferente, mas aqui, a Assembleia, foi uma escola para eu chegar mais preparado em Brasília, se tudo dar certo”, conclui.