Empresa Explica a Cei do Pedágio Composição das Tarifas

03/09/2007 11h20 | por Edson Fonseca
Um representante da empresa Engefoto, que integrou o consórcio que elaborou o estudo para a implantação do pedágio no Paraná, explicou aos deputados os cálculos para a composição inicial das tarifas. A exposição foi feita durante a reunião da CEI do Pedágio realizada na última quarta-feira à noite, na Assembléia Legislativa.De acordo com o engenheiro Djalma Martins Pereira, um dos responsáveis pelo estudo, o levantamento foi feito entre 1995 e 1996. O estudo incluía as obras de restauração, melhorias, operação e administração das concessionárias e os serviços prestados aos usuários. “É preciso levar em conta que o estudo foi feito há mais de dez anos e o fluxo de tráfego era bem menor que o atual. Isso significa que não há justificativa para que as concessionárias aumentem os preços, uma vez que de lá para cá o número de usuários cresceu significativamente”, afirma o presidente da CEI, Fabio Camargo.Durante a reunião, Martins Pereira afirmou que de acordo com o levantamento, qualquer alteração no cronograma de obras provocaria um desequilíbrio financeiro nos contratos. Quanto mais fossem adiadas as obras, maior seria o lucro das concessionárias. No entanto, em 1998, o então governador Jaime Lerner cortou as tarifas pela metade.“Essa quebra de contrato, logo no início de sua vigência, provocou um desequilíbrio e para sanar o problema foram assinados aditivos”, disse o engenheiro. O representante da Engefoto, porém, afirmou que a empresa foi responsável apenas pelo estudo inicial, que foi entregue ao DER e não participou da elaboração dos contratos, nem dos desdobramentos.Para o relator da CEI, deputado Plauto Miró (DEM), é importante conhecer bem esse estudo inicial para saber quais os trechos não pedagiados que também são de responsabilidade das concessionárias. “Um dos pontos da concorrência era que as empresas interessadas nos trechos que pudessem cobrar pedágio deveriam se responsabilizar pela restauração de rodovias de acesso”, afirma o relator.O vice-presidente da CEI, deputado Cleiton Kielse (PMDB), lebra que um desses trechos era o que liga Jaguariaíva ao estado de São Paulo. “Nosso próximo passo será o de levantar quais obras foram efetivamente realizadas”, disse Kielse.A próxima reunião está marcada para quarta-feira da semana que vem, e os deputados pretendem convidar o diretor do Der da época, Paulinho Dalmaz, e o ex-procurador do DER, Maurício Ferrante.

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