Fabio Camargo Vai Recorrer à Justiça Para Instalar Cpi das Ongs

03/04/2007 09h23 | por Edson Fonseca / (41) 3350-4058
O deputado estadual Fabio Camargo (PTB) vai recorrer à Justiça para tentar garantir a CPI que pretende investigar os repasses do Poder Público para ONGs e Oscips. Em duas reuniões realizadas nesta segunda-feira, o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) orientou à sua bancada que retirasse as assinaturas. Camargo contesta a atitude, uma vez que o requerimento para a instalação da comissão já foi lido e aprovado em plenário.“Já houve o ato administrativo, A retirada das assinaturas é ilegal”, argumenta Fabio Camargo. O parlamentar levanta suspeita sobre o ato do líder governista. “Se houve a retirada das assinaturas é porque alguém teme a investigação. Resta saber quem estaria comprometido. O governo? Deputados da base do governo? O próprio líder do governo?”, pergunta.Além de retirar as assinaturas da CPI das ONGs, Romanelli encaminhou a retirada de assinatura das outras cinco CPIs que foram protocoladas pela base governista. “A partir do ponto que o próprio Romanelli afirma que as CPIs propostas pelo governo foram apenas artifícios regimentais para barrar iniciativas da oposição, significa que estas comissões eram laranjas, o que não é o caso da nossa proposta”, argumenta.Camargo criticou também a postura do presidente da Assembléia, Nelson Justus (PFL), por não ter instalado a CPI logo depois de sua aprovação pelo plenário. “Na ocasião foi levantada uma questão de ordem que foi resolvida logo em seguida. Depois disso, o presidente postergou a instalação, o que me pareceu muito estranho”, conta o parlamentar.A postura de Fabio Camargo, depois deste episódio, será a de oposição ao presidente da Assembléia. “Vamos pedir informações sobre uma série de questões administrativas da Casa. Queremos transparência sobre como a Assembléia do Paraná vem sendo administrada”, avisa.De acordo com Nelson Justus, as questões levantadas pelas CPIS propostas podem ser investigadas pelas comissões internas da Casa, sem a necessidade de instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito. “Isso é uma forma de centralizar os trabalhos. A impressão é que o presidente quer todos os holofotes para ele”, conclui Fabio Camargo.

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