Fórum busca ampliar espaço da mulher na política Fórum Paranaense de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos será lançado nesta segunda-feira (29) na Assembleia Legislativa do Paraná.

26/11/2021 10h01 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputada Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Paraná.

Deputada Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Paraná.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Deputada Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Paraná.

Será lançado nesta segunda-feira (29), na Assembleia Legislativa, o Fórum Paranaense de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos, um espaço às interessadas em candidaturas nas eleições de 2022 e suporte para debate e apresentações de propostas de gênero.

O evento é coordenado pela Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná e faz parte da programação da Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, criada através da lei 20.234/2020.

"Vamos debater projetos que atendam às mulheres, combatam a violência contra as mulheres, discuta os desafios e as estratégias para a construção de uma agenda conjunta de mulheres dirigentes partidárias para o monitoramento das políticas de gênero do governo e pautas que visam contribuir para mudar o cenário de sub-representação das mulheres no universo político", disse a deputado Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher no legislativo. “A Procuradoria da Mulher tem entre seus objetivos contribuir para a eliminação dos preconceitos, atitudes e padrões comportamentais na sociedade que perpetuam a violência contra as mulheres e a desigualdade de gênero, seja ela no âmbito da sociedade e ou em órgãos públicos’, completou.

Criado em 23 de julho, o Fórum tem apoio de 11 partidos e empossará Ana Moro (PDT-PR) como coordenadora-geral do colegiado.

Números

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 46% dos filiados a partidos são mulheres. No entanto, o Brasil está entre os países com a menor representação feminina na política no mundo: 133º lugar no ranking global, com apenas 15% de mulheres na Câmara dos Deputados.

O Paraná também enfrenta um cenário de sub-representatividade na política, entre os cargos de liderança dos partidos, apenas 11% são ocupados por mulheres. Entre os 33 parlamentares federais, cinco são mulheres e entre os 54 deputados estaduais, apenas cinco mulheres. São ainda 39 prefeitas, 48 vice-prefeitas e 579 vereadoras.

Audiência

Na segunda-feira (22), a Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública para debater a Lei 14.192 de Combate à Violência Política contra a Mulher.

No encontro, a juíza eleitoral Adriana de Lourdes Simetti, presidente da Comissão da Mulher na Política do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR), fez um contexto histórico da participação feminina na política, explicando que a sociedade e, consequentemente, o meio político, vêm de uma cultura histórica que foi construída com a figura masculina. “Saímos de um cenário masculino, que falava de forma incisiva, e a mulher nesse cenário estava afastada do conceito de cidadania. Enquanto o homem estava aberto à comunidade, cabia à mulher se fechar e estar ligada somente ao cuidado familiar. A partir de 1932, ela pode votar, mas ainda não o faz, porque não tem obrigação. Só em 1945 o voto se torna obrigatório e é a partir daí que ela percebe que poderia ocupar esse lugar reconhecidamente masculino”, ressaltou.

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