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Liderança do Governo

09/10/2009 15h48 | por Zé Beto Maciel/Francisco Vitelli/Julio Gabardo (41)9241-2401/(41)3350-4191-h2foz@hotmail.com – contato@luizromanelli.com.br – zbm@luizromanelli.com.br
Acho que de certa forma esse debate acaba relaxando um pouco os ânimos. Não posso vir a essa tribuna e agir como um incendiário, ao contrário, penso que essa Casa, tem agido bem no momento que com equilíbrio possamos fazer o grande debate que precisamos na questão que envolve a segurança pública. E, efetivamente, o secretário Luís Fernando Delazari veio a esta Casa, travou um debate extremamente produtivo e reconheço que já deveria ter retornado a esta Casa. As áreas mais sensíveis que merecem debate mais aprofundado e, eu cito como exemplo, sempre, o secretário Gilberto Martin, da Saúde, que tem vindo a esta Casa, tem promovido um debate importante, de uma área absolutamente – eu diria mais sensível e mais complexo que a área de Segurança Pública – que é a área da Saúde, tem feito este debate, tem prestado contas. E isto tem resultado num clima não de entendimento, mas num clima de construção de um modelo de gestão democrático da execução da política de Saúde.Temos que ter a mesma postura em relação à Segurança Pública, reconhecendo que o tema segurança pública, violência, é um tema mais complexo. Ele envolve, como a saúde, a questão da vida, mas é um tema que temos que reconhecer, o secretário de Estado da Segurança Pública e eu convivi com diversos secretários, recentemente, ainda, quantos de nós não foi reverenciar a memória do ex-secretário Luiz Felipe Haj Mussi, secretário do Governo Richa, com quem tive o prazer de poder implantar o programa os conselhos comunitários de segurança num modelo de descentralização, de desmilitarização da Polícia Militar, tentando buscar, fazer o que a Polícia pudesse se transformar numa policia comunitária e como nós avançamos tanto de 83 para cá, na construção de um outro modelo de polícia.Então, quero dizer que é indiscutível que esta casa exige uma presença do secretário, no sentido dele poder prestar contas, como gestor da política pública de segurança. Nós sabemos que o secretário Luís Fernando Delazari é um pessoa íntegra, capaz, trabalhador, alguém que tem-se dedicado intensamente à questão. Mas, ao mesmo tempo sabemos: a Assembléia Legislativa não é Delegacia de Polícia. Quem tem que esclarecer o que aconteceu no “bolsão” da vila Audi União neste final de semana, como, aliás, já está sendo bem feito, é o delegado titular da Homicídios de Curitiba, o doutor Hamilton Paz, profissional competente. Por outro lado, já estão lá identificados os autores dos homicídios que afrontaram a cidadania não só em curitiba, mas no Paraná e no nosso País.Que esta Casa tem que ouvir o secretário, não tenho dúvidas disso. Mas já disse em outro momento, e muito próximo disso, que não há que se travar um embate entre oposição e situação. Muitos parlamentares que integram a base de apoio ao governo assinaram o requerimento para poder ser votado, para eventual convocação.Sinceramente, vou pedir para discutir o requerimento que foi apresentado à Mesa. Ele será votado ou não na próxima terça-feira, dia 13 de outubro. Defendo que até lá possamos, em comum acordo, encontrar uma data, até por conta da sugestão formulada pelo presidente desta Casa, que é um homem que procura entendimento, o deputado Nelson Justus, e marcar uma data para a vinda do secretário Luís Fernando Delazari. Ele deve vir aqui para prestar contas, esclarecer aquilo que foi feito, o que está sendo feito, o que vai fazer. Responder aos questionamentos. E claro, sabemos, tem uma fogueira de vaidades, da forma como alguns parlamentares se manifestam, alguns são mais profissionais, do ponto de vista do seu discurso, da ênfase que conseguem impor seu ponto de vista. Outros conseguem falar mais com o povão, mesmo, que é o caso do nosso grande Antônio Belinati, mas estou citando, porque penso que nós temos que buscar as velhas lições do grande filósofo da modernidade da política, no modelo de sociedade que temos, que é Aristóteles. E a virtude está no meio, indiscutivelmente, quando se trava o debate político. E na adianta radicalizarmos, porque não chegaremos a um entendimento que possa fazer com que possamos debater o tema como ele tem que ser debatido: com seriedade e com a complexidade. Até porque, todos sabemos, que Curitiba e região metropolitana têm 1/3 do contingente da Polícia Militar e, da mesma forma, mais do que 30% dos policiais Civis estão em Curitiba e Região Metropolitana. Ao mesmo tempo, as novas vagas de presídios que foram construídos, tanto as penitenciárias como os presídios estão localizadas em Curitiba e região metropolitana. Temos um sistema penal dos Promotores de Justiça que atuam na área do crime e olha que estrutura tem o Ministério Público em Curitiba e Região Metropolitana, também com a magistratura, tanto de 1º quanto de 2º grau. Não é pouca coisa o que temos aqui!Então efetivamente, o governador Requião faz o que?Desde o primeiro dia no Palácio do Governo, palácio que efetivamente recebe todas as autoridades, como o Ministério Público, a magistratura representantes da sociedade civil organizada, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento de Polícia Federal. Então, não é por falta de articulação na área da segurança que temos problemas na área da violência. Ainda ontem ouvia o secretário municipal Antidrogas, o delegado Fernando Francischini, que indiscutivelmente é uma das maiores autoridades, uma pessoa que admiro e que comandou grandes operações de combate ao tráfico de drogas. O que dizia ontem o secretário municipal, delegado Franchiscini?Que com a criação do Sivan, na Amazônia, o Paraná passou a ser a rota do tráfico de drogas, por conta da fragilidade das nossas fronteiras. E no rastro desse tráfico de drogas, coisas muito ruins vão ficando por aqui. Nós criamos um Batalhão na fronteira recentemente, em Guaíra, e ainda há pouco conversava com o deputado Elton Welter, que me relatava o quanto melhorou a questão do policiamento naquela região, com a criação daquele Batalhão de Policiamento. Ou seja, são questões de polícia que são complexas, porque são carreiras organizadas.Então, senhor presidente, penso que temos desafios importantes, e penso que é necessário e quero me colocar a sua inteira disposição, com o líder da oposição e com os principais líderes de partidos aqui para buscar um entendimento e vamos construir uma data ainda neste mês de outubro ou no começo de novembro enfim, um período que na seja também muito longo, mas que possamos construir uma data para a vinda do secretário Luis Fernando Delazari de uma forma que possamos aqui ter um debate produtivo e que não seja única e exclusivamente para satisfazer a fogueira das vaidades, mas que seja fundamentalmente para discutir o tema que envolve a segurança pública. Gostaria de conceder um aparte ao deputado Edson Strapasson.Deputado Edson Strapasson: Deputado Romanelli, só lembrar que Curitiba por certo tem um efeito condizente com a população, mas não posso concordar que a região metropolitana está bem guarnecida. Temos municípios aí em que há um policial para cada cinco mil habitantes, o que é um número muito pequeno. Agora, compreendo que o próprio governador entende e diz que o efetivo tem que ser visto regionalmente e o de Curitiba cobre a região, o que não é bem verdade. Mas, como diz, tomara que realmente essa regra passe a valer e que tenhamos um reforço efetivo, porque é impossível imaginar que um município como Colombo, por exemplo, que tem 250 mil, tenha três viaturas e meia, sendo 10 homens em tempo real, ou seja, totalmente desguarnecido. Então, é evidente que a vinda do Secretário se faz necessária para que possamos realmente mostrar o mapa do crime e onde precisamos ter um reforço, um efetivo maior.Deputado Luiz Claudio Romanelli: Senhor presidente, eu concluo dizendo o seguinte, esse debate, na verdade, é o seguinte, não dá para discutir se tem três viaturas e meia, ou quatro, ou cinco, basta viajar para estados vizinhos, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Sinceramente, não vamos achar que em cada estado tem uma viatura policial na esquina. Não vamos aqui começar com esse discurso porque daí sinceramente...Deputado Stephanes Junior: Não precisa isso, mais um pouco é suficiente. Vamos passar para outro tema senhor presidente.Deputado Luiz Claudio Romanelli: Eu queria deputado aprendesse a respeitar o orador que está na tribuna, até porque vossa excelência quando quer falar, se inscreve e fala. Infelizmente tem deputado que não respeita. Eu quero lamentar isso aqui, mas, quero, senhor presidente, dizer o seguinte, que o tema pode e deve ser debatido. Eu quero, com vossa excelência, com o líder da oposição construir entendimento para que possamos marcar uma data e promover esse debate que penso pé a favor do interesse público, até porque essa é a casa do povo paranaense. Obrigado senhor presidente.www.luizromanelli.com.br

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