Liderança do Governo - Deputado Luiz Claudio Romanelli (pmdb)

10/03/2009 18h08 | por Zé Beto Maciel/Daniel Abreu / H2foz@hotmail.com – Contato@luizromanelli.com.br – Daniel@luizromanelli.com.br / (41) 9648-1104/(41)9241-2401/(41)3350-4
Segundo pronunciamento do deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) nesta segunda-feira (9) na Assembleia Legislativa do ParanáQuero iniciar concedendo um aparte ao deputado Valdir Rossoni, por quem nutro profundo respeito. Vossa excelência sabe que nunca seria deselegante embora nós dois tenhamos um bom sangue de italiano correndo em nossas veias e somos veementes.Valdir Rossoni (aparte): Deputado Romanelli, não sei o assunto que vossa excelência vai falar, mas quero dizer que me senti ofendido pelas suas palavras da tribuna porque vossa excelência atribuiu a mim o que não falei da tribuna. Até se tivesse falado, se é algo que nunca fugi foi de debate. Não é estilo seu. Vossa excelência veio vacinado, envenenado, subiu a tribuna, saindo fogo pelas ventas em cima do deputado Rossoni. Deputado Romanelli, vossa excelência não é assim.Temos que apontar os erros do governo para melhorar. Quando vossa excelência coloca os pontos positivos da saúde, lógico que há pontos positivos. Mas, que a saúde do Paraná e do Brasil está capenga. Se entrar em qualquer casa de um cidadão paranaense, vossa excelência vai ter uma historia triste na área de saúde. E amanhã, convido vossa excelência que me dê à honra porque vou falar de segurança. E não quero que vossa excelência chegue tão irritado quanto chegou aqui neste plenário comigo. Porque fui educado, elegante, mas crítico. E nunca deixarei de ser crítico ao que acho que está errado. Agradeço pelo aparte e pela forma que vossa excelência me tratou neste momento.Deputado Luiz Cláudio Romanelli - Deputado Valdir Rossoni: Sempre tive por vossa excelência o maior respeito. Tenho certeza se formos ler as notas taquigráficas, que extraídos aqui meus ânimos que foram eloqüentes, vossa excelência haverá de reconhecer que nas minhas palavras não há nada que possa, em absoluto, caracterizar qualquer ofensa pessoal, excluída a crítica política em relação a um período anterior de governo. Mas, quero tratar de um tema, porque na verdade pretendia fazer isso quando vim na tribuna. Pedi até ao meu líder Waldyr Pugliesi porque semana passada ele veio à tribuna e disse, e parece que muitas vezes especialmente alguns órgãos de imprensa não escutam aquilo que estamos falando na Assembléia Legislativa. Durante meses vi o deputado Marcelo Rangel, o deputado Valdir Rossoni, deputado Élio Rusch, deputado Douglas Fabrício, irem à tribuna questionar a questão da escolha que poderia haver a possibilidade do professor Mauricio Requião vir a ser candidato à vaga que seria aberta, da aposentadoria do conselheiro Henrique Naigboren ao tribunal de contas.O que quero dizer a vossa excelência é o seguinte: quero parabenizar o presidente Nelson Justus, porque ele tem tido aqui uma postura que é irrepreensível. Muitas vezes até por conta do meu estilo, me irrito com a forma radicalmente democrática que se comporta o presidente Nelson Justus. E podemos questionar ele em tudo, menos na postura democrática que ele vem tendo. E durante meses nós ouvimos pacientemente o debate, a discussão, e todos sabem aqui do debate que travamos internamente na nossa bancada. Primeiro no âmbito da bancada do nosso partido, o PMDB, para que nós pudéssemos, nós, deputado Dobrandino da Silva, pudéssemos, primeiro, reunimos a bancada do nosso partido e firmamos uma posição – nós vamos inscrever um companheiro nosso que reconhecemos, tem conduta ética, tem reputação ilibada e tem, efetivamente, um histórico de luta a favor do povo e competência profissional. Escolhemos o nome de quem? Do professor Mauricio Requião.A mesma forma, falamos, comunicamos, à época, o líder da bancada do Partido dos Trabalhadores, deputado Elton Welter, que fez a bancada dos trabalhadores, deputado Péricles de Mello, que vossa excelência lidera, sabatinou o então secretário e professor Mauricio Requião, vossa excelência não foram ao Palácio Iguaçu pedir para o governador Requião qual era a orientação. Não. Disseram: nós nos reunimos na executiva do nosso partido, o PT, e queremos ouvir o secretário Mauricio Requião – ou não foi isso que aconteceu? Foi isso? Quais foram os compromissos, da mesma forma foi assim que ele conversou com o PV através da deputada Rosane Ferreira, com deputados do PSDB, com os deputados do PTB e foi esta a conversa havida, de uma conversa limpa, transparente, tanto que a votação que foi o produto desse processo todo foi uma votação extremamente importante, significativa. Por isso que eu me constrangi e quero dizer a vossa excelência, quando ouvi e vi e li o voto do ministro relator, Ricardo Levandowski, até porque eu admiro o ministro, gosto do estilo dele, mas quando li o voto dele, sinceramente, o assessor que escreveu o voto do ministro foi muito desleal com ele. Porque faltou com a verdade, não disse aquilo que foi fruto, produto desta Casa de leis, que em sinal aberto de televisão ou via cabo, durante meses discutiu, votou e aquilo que para nós paranaenses é uma conquista que é o voto aberto. De repente se torna como se tivéssemos cometido alguma atitude espúria contra o processo regular de escolha nesta Casa.Mauricio Requião não foi indicado por Roberto Requião. Ele foi indicado pela bancada do PMDB e eu como líder do governo, mas também como dirigente partidário e internamente dentro do partido, olha, nós fizemos um trabalho grande de convencimento dos companheiros, até porque internamente havia também um outro companheiro nosso que pretendia, e que temos o maior respeito, mas avaliamos a questão da oportunidade.Ora, minha gente, quero dizer a cada um dos senhores deputados, o presidente Nelson Justus tem absoluta razão em pontuar que a Assembleia seguiu um rito dos procedimentos necessários para poder promover formalmente a escolha correta, de acordo com os preceitos constitucionais e legais que regulam a nossa vida no parlamento, a resolução que a Casa votou e aprovou e foi publicado no Diário Oficial do dia 25 de junho, ela é exatamente igual àquela que foi publicada e votada pela Assembleia em 2006, quando também pelo voto aberto, como também como uma vaga da Assembleia Legislativa foi escolhido o conselheiro, hoje presidente do Tribunal de Contas, o ex-deputado, presidente desta casa, Hermas Brandão, ou seja, em tudo nós efetivamente trabalhamos da mesma forma e aí o hábil, hábil e reconhecidamente, até porque está nas palavras dele mesmo, publicadas no jornal o Estado do Paraná, do advogado José Cid Campello Filho, movido pela vingança, ele promove uma reclamação que é um remédio novo, levado pela emenda nº 3 de 93 à Constituição, com a reclamação, ele, efetivamente, primeiro perde, o Ricardo Levandowski não concede a liminar e depois no agravo regimental, concede, e efetivamente movido pela vingança. Ele diz isso claramente no jornal por conta, é claro, do que aconteceu num período, inclusive, que ele acabou, naturalmente cumprindo por determinação judicial acabou, ou seja vivendo momentos de angustia, que não vou nem dizer o que foi. Mas que acabou sendo de fato muito difícil tanto para ele quanto para o pai dele advogado militante, foi presidente da OAB do Paraná, pessoa de grande respeito. Mas temos que reconhecer numa certa medida o Supremo Tribunal Federal foi enredado por uma questão local nossa aqui do Paraná. E compete a esta Casa poder esclarecer a opinião pública 1º da legalidade, da legitimidade de todos os atos que foram praticados sob o comando do presidente Nelson Justus e ao mesmo tempo da correção que foi havida da manifestação legítima que foi havida de cada uma das senhoras e senhores parlamentares. E dizer que lamentavelmente no voto do ministro, como tem imprecisões, como tem omissões, como tem o induzimento a erro fático do que aconteceu. E mais do que tudo, vossas excelências sabem, a tal da cabine indevassável aqui na Assembleia Legislativa sempre foi letra morta, porque aqui todos sabiam, sempre souberam qual é a posição. Aqui somos delegados do povo, somos representantes, aqui, viemos para ter posição clara, limpa, cristalina e transparente em relação há todos os tempos. Aqui, não viemos para nos escondermos atrás do voto secreto, aqui temos transparência daquilo que pensamos e fazemos. Quero concluir dizendo que, gostei de ouvir a explicação do deputado Nelson Justus nesta tarde, porque falou em nome deste poder. Este poder pode ser questionado por todas as razões. A única razão que ele não pode ser questionado é que nós não observássemos o exato cumprimento da constituição, das Leis, dos regulamentos que nós mesmos votamos e da legitimidade de cada um dos atos que nós praticamos. Porque todos que estão aqui representam a dignidade, a seriedade e a honradez do povo Paranaense.

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