10/07/2006 18h38 | por Suman Gaertner
Para voltar ao tema do piso regional implantado no Paraná, a partir de maio deste ano, através de mensagem do governador Roberto Requião, através de Projeto de Indicação do deputado Mauro Moraes (PMDB), o parlamentar fez um comparativo através dos recentes dados da pesquisa Datafolha, publicada ontem. Segundo a enquete nacional, cerca de seis milhões de pessoas migraram da classe D/E para a C. A pesquisa concluiu que desde 1994 nunca foi tão baixo o percentual de eleitores que reclamam do seu atual poder aquisitivo: 49% se dizem otimistas com a economia e 37% dizem consumir mais alimentos. É importante lembrar que se trata de uma análise que entrevistou quase 03 mil eleitores no País, para entender a preferência pelo presidente Lula. “Antes da posse de Lula, os que reclamavam do pouco que ganhavam, chegava a 45%. Hoje alcança somente 28%”, analisa o deputado.A enquete observa que uma combinação de mais gastos diretos do Orçamento dirigidos aos pobres, além de um cenário econômico positivo, explica a melhora da renda da classe D/E. À frente estão os benefícios da Previdência e vinculados ao salário mínimo e a programas sociais como o Bolsa-família. “Segundo o Datafolha, os reajustes do salário mínimo acima da inflação (32,2% desde 2003), mais empregos (3,9 milhões formais), mais oferta de crédito e a queda da inflação (de 9,3% em 2003 para 4,5% projetados para este ano), também têm peso bastante forte”, repassa Moraes.Baseando-se nestes resultados, o deputado Mauro Moraes entende que se o salário de RS 350,00(que subiu mais de 13% a partir de abril), e conforme os dados da pesquisa, “fez crescer as vendas a uma velocidade muito superior a da variação geral detectada nos primeiros cinco meses do ano”, é lícito dizer que com a implantação do piso salarial no Paraná, que varia de R$ 427,00 a 437, 00, haverá um crescimento econômico ainda maior em nosso Estado.Portanto, assegura o parlamentar, não há do que reclamar, se aqueles que estão pagando mais a seus funcionários, na grande maioria dos casos, terão de volta este dinheiro, que será injetado no mercado, aumentando a demanda da produção e da venda. Moraes acredita que os que ainda não entenderam o processo que o aumento do salário mínimo em nosso Estado ocasionará, “não perdem por esperar”. Suman GaertnerAssessoria de ImprensaDeputado Estadual Mauro MoraesFone: (41) 3350-4029imprensa@mauromoraes.com.brwww.mauromoraes.com.br