
O primeiro secretário da Assembleia Legislativa do paraná, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou nesta terça-feira (25) que a Casa de Leis está atenta e não vai aceitar que a nova proposta para a concessão de rodovias paranaenses inclua qualquer mecanismo que iniba a concorrência e a oferta de lances que permitam o maior desconto possível nas tarifas de pedágio.
Romanelli alertou que as primeiras informações que chegam ao Paraná sobre a nova proposta que deve ser elaborada pelo Ministério da Infraestrutura cria um mecanismo chamado aporte financeiro, que seria uma espécie de garantia do vencedor da licitação para a realização de obras.
Ele avalia que o instrumento é semelhante à taxa de outorga, já rejeitada por pressionar para cima o valor dos pedágios. Romanelli informou que defende uma garantia real da execução das obras por meio de um depósito de caução.
(Sonora)
Para o deputado, assim como a taxa de outorga, o aporte financeiro seria um impeditivo para reduzir as tarifas. O deputado afirma ainda que não foi esse o acordo entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador Ratinho Junior, que voltou de Brasília com a garantia da licitação pelo menor preço de tarifa.
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