Rusch acredita que a instabilidade do governo, juntamente com a falta de planejamento, vem assustando novos investidores e espantando aqueles já instalados no estado. “O governador administra o estado como se fosse patrimônio dele e não da população. Um estado não tem como se desenvolver sem uma parceria do poder público com a iniciativa privada. O governador espanta essa parceria e traz grande risco para a economia do Estado”, afirmou.O parlamentar afirmou também que há um temor instalado, por causa da seqüência de contratos rompidos, o que tem gerado uma série de ações contra o Estado e com resultados que acabam em prejuízo aos cofres públicos. “Quem vai confiar num governo assim?”, questionou. Rusch citou as mais de trezentas ações das concessionárias de pedágio. O governo perdeu em todas elas, além da decisão recente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que anulou o ato do governador que rompeu o pacto de acionistas entre a Sanepar e a Dominó Holdings. “Esse governador tem que entender que acima de qualquer governo existem as leis que devem ser cumpridas. A Justiça não tem outro caminho a não ser conceder indenizações a essas empresas. E mais uma vez vai sobrar pra nós pagarmos essa conta”, avaliou Rusch."Além disso, Requião rompeu o contrato com da Copel com a multinacional El Paso que construiu a Usina de Gás UEG de Araucária. Essa bravata quase custou 1 bilhão de dólares de multa. Para escapar da multa tiveram de comprar a usina, aquela que o governador dizia não prestava e anunciou que iria explodir”, recordou. “O Paraná vive um momento de instabilidade em todas as áreas. Na jurídica, rompe contratos quando quer, a seu bel prazer. O Paraná está sem crédito e o empreendedor só vai onde ele tiver segurança”, concluiu Rusch. Sonia Maschke / 41 3350-4193