05/06/2007 14h40 | por Jornalista: Thea Tavares / (41) 9658-7588
Alfabetizandas e professoras do Programa Brasil/Paraná Alfabetizado no município de Ampére, região Sudoeste do Paraná, visitaram, hoje, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), na 2ª Secretaria da Assembléia Legislativa. O grupo é formado pelas estudantes Íria Teixeira e Leonilda Bergamaschi Baiotto, pelas professoras Salete Taschin Papiolech e Dilamar Savagnago – esta última é coordenadora municipal do programa de alfabetização – e pelo funcionário público Franscisco Anelli. As quatro mulheres serão entrevistadas, à noite, pelo apresentador Jorge Yared no programa Fórum Social da TV Paraná Educativa. O programa será transmitido ao vivo, inicia às 20h e tem uma hora de duração. Na região metropolitana de Curitiba, o sinal da Paraná Educativa é captado no canal 9 da TV aberta ou nos canais da TV a cabo: TVA (13) e NET (32). Fora de Curitiba, o canal pode ser sintonizado, ainda, por antena parabólica na freqüência de 1.320 MHz, polarização horizontal. Os internautas têm a opção de acessar através da rede mundial de computadores, pelo endereço eletrônico: www.pr.gov.br/rtve. Quem desejar enviar perguntas às entrevistadas, pode ligar para o telefone: 0800-643-7555.Nas segundas, terças e quartas-feiras, o Fórum Social debate a alfabetização. Nas quintas-feiras, abre espaço para as organizações de mulheres e, nas sextas, à discussão de temas ligados ao Mercosul e à integração latino-americana. Em preparação ao Fórum do Mercosul, que acontecerá em Curitiba no início do mês de julho, o programa da TV Educativa vem realizando entrevistas pautadas em diversos municípios paranaenses.Lições de Vida - Uma das alfabetizandas do município de Ampére, entrevistada no programa de hoje, a agricultora Íria Teixeira, tem 72 anos de idade e uma história de participação ativa nos movimentos sociais da região Sudoeste do Paraná. Dona Íria militou na organização das mulheres agricultoras paranaenses e é uma das responsáveis pela conquista da aposentadoria dos agricultores (segurados especiais) e pelos demais direitos e benefícios previdenciários obtidos ao longo das últimas décadas pela categoria da agricultura familiar, sem contar os avanços nas áreas de crédito rural e de apoio à produção e comercialização dos produtos da agricultura familiar. A colega dela, Leonilda Baiotto, tem 64 anos. De acordo com a coordenadora do programa no município, o perfil dos alfabetizandos de Àmpere é traçado por adultos e idosos, em geral moradores das comunidades rurais da localidade, que não chegaram a completar os primeiros anos de estudo, no antigo ensino primário. Com o Brasil Alfabetizado, eles voltaram a freqüentar as salas-de-aula e encontraram no método Paulo Freire de alfabetização um incentivo a mais para trazer o ensino formal para dentro de suas vidas, aprendendo e ensinando ao mesmo tempo; conciliando vivências e experiências do dia-a-dia com o saber científico. Em 2007, há sete turmas de alfabetização funcionando em Ampére.