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Paraná possui estratégias para possível surgimento de foco de febre aftosa

É sempre possível a reintrodução do vírus, a ocorrência de um foco de febre aftosa,  em uma área onde  não se pratique mais a vacina. São inúmeros os exemplos desse tipo de caso no mundo. Por isso, é preciso agilidade para que se acabe rapidamente com esse foco, impedindo que o vírus es espalhe. E o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, assegura que o estado está preparado para o caso de enfrentar essa situação. A afirmação foi feita nesta segunda-feira durante a audiência pública  O Paraná Livre da Febre Aftosa sem Vacinação, que aconteceu na Assembleia Legislativa.   Ortigara disse que o Paraná investe R$ 11 milhões de reais por meio do  setor público, além do setor privado e os conselhos locais também fazerem seus próprios investimentos. E fora isso, , o estado conta com  uma equipe técnica capacitada reconhecida dentro e fora do país. E também garantiu que novas medidas vêm sendo tomadas.

(sonora)

 O presidente da Adapar – Agência de  Defesa Agropecuária do Paraná,  , Inácio Kroetz,  que também participou da audiência,  lembrou que a própria implementação  da Adapar foi uma das estratégias para que o Paraná consiga esse reconhecimento.  A agência foi criada não  apenas para dar continuidade ao trabalho de defesa sanitária, mas para avançar no processo de reconhecer o estado como área da febre aftosa sem vacinação.   O objetivo do estado em conseguir esse reconhecimento é ter condições de disputar mercados que hoje não consegue alcançar, como exportar a carne bovina e de búfalos para países como Coreia do Sul e Japão.  Atualmente o estado é considerado área livre da doença com vacinação e não registra um foco desde 2005. Para o presidente da Adapar, Inácio Kroetz, outra arma a favor do Paraná é a tecnologia, que tem melhorado a legislação.

  (sonora com presidente da Adapar)

   Para os defensores da ideia, a  certificação  vai representar um avanço para toda a cadeia produtiva do estado. Já para os contrários,  o risco é alto e pode resultar em perdas significativas para o estado, caso não haja uma estrutura adequada para  segurar uma possível  contaminação.  Entre elas,  a queda no número de empregos e prejuízos para os produtores que teriam de sacrificar a produção atingida e para o  governo. É como pensa Emílo carlos salani, o  vice-presidente executivo do Sindicato nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Farmacêutica, responsável pela fabricação das vacinas.

(sonora)

    Mesmo assim, as negociações avançam para que o Paraná  obtenha o certificado. O Governo inclusive já deu entrada no  processo. O próximo passo para obter o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal,   será  provar ao Ministério da Agricultura que é capaz de manter a doença em rebanhos de bovinos e búfalos erradicada. De Curitiba, Cláudia Ribeiro.

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