(sonora)
O presidente da Adapar – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, , Inácio Kroetz, que também participou da audiência, lembrou que a própria implementação da Adapar foi uma das estratégias para que o Paraná consiga esse reconhecimento. A agência foi criada não apenas para dar continuidade ao trabalho de defesa sanitária, mas para avançar no processo de reconhecer o estado como área da febre aftosa sem vacinação. O objetivo do estado em conseguir esse reconhecimento é ter condições de disputar mercados que hoje não consegue alcançar, como exportar a carne bovina e de búfalos para países como Coreia do Sul e Japão. Atualmente o estado é considerado área livre da doença com vacinação e não registra um foco desde 2005. Para o presidente da Adapar, Inácio Kroetz, outra arma a favor do Paraná é a tecnologia, que tem melhorado a legislação.
(sonora com presidente da Adapar)
Para os defensores da ideia, a certificação vai representar um avanço para toda a cadeia produtiva do estado. Já para os contrários, o risco é alto e pode resultar em perdas significativas para o estado, caso não haja uma estrutura adequada para segurar uma possível contaminação. Entre elas, a queda no número de empregos e prejuízos para os produtores que teriam de sacrificar a produção atingida e para o governo. É como pensa Emílo carlos salani, o vice-presidente executivo do Sindicato nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Farmacêutica, responsável pela fabricação das vacinas.
(sonora)
Mesmo assim, as negociações avançam para que o Paraná obtenha o certificado. O Governo inclusive já deu entrada no processo. O próximo passo para obter o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal, será provar ao Ministério da Agricultura que é capaz de manter a doença em rebanhos de bovinos e búfalos erradicada. De Curitiba, Cláudia Ribeiro.