Se o Vale do Silício, nos Estados Unidos, fosse um país, ele teria a sétima economia do mundo. Tudo porque lá surgiram e estão  situadas as  maiores  empresas de inovações científicas e tecnológicas do planeta, entre elas, a Apple, Google e Microsoft. Mesmo estando bem atrás de países como os Estados Unidos, Suécia, Finlândia e Noruega, por exemplo, no ranking da tecnologia da informação, o  Brasil vem crescendo em números de  empresas do setor ano a ano. O que falta é investimento do Poder Público na área, dizem os empresários da TI. Nesta quarta (2), pela manhã, a Assembleia promoveu uma audiência pública para debater o tema, com o objetivo de apontar soluções para melhorar os números, que já são bons no Paraná. Só em empregos diretos, são gerados 13 mil postos e 24 mil indiretos, em mais de mil empresas segundo a Associação das Empresas Brasileiras da Tecnologia da Informação, Regional Paraná. O presidente da Associação, Sandro Molés da Silva, participou do encontro, promovido pelo deputado Guto Silva (PSC) e disse que as demandas mais urgentes do setor são incentivos fiscais e facilidades nas linhas de crédito em um setor que atua em todos os outros, afinal,  tecnologia já faz parte do dia a dia da sociedade.

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Outra solução apontada durante a audiência foi a criação do ICMS Tecnológico, a exemplo do que já acontece em Maringá, Londrina e Curitiba com o ISS. Na prática, empresas que comprarem tecnologias produzidas no estado, pagariam menos ICMS.

  Para o deputado Guto Silva, essa sinergia, ou troca de informações entre Governo, por meio da Fomento Paraná e Secretaria da Ciência e Tecnologia, setor produtivo, empresariado  e universidades, é uma forma de desenvolver o setor, que já é próspero, mas que é carente de mão de obra qualificada e de mais investimentos.

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O secretário Estadual da Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes,  destacou que deve ser criado ainda este ano  um Comitê de Governança desta área, com o intuito de instituir políticas específicas para o setor, em parceria com a Secretaria de Planejamento, Academia, Setor Produtivo, empresários da área de TI e a própria Assembleia, que está mediando as discussões.

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Sandro Molés acredita que a parceria com a Assembleia, que é inédita no país, deve alavancar o desenvolvimento da área de TI no Paraná.

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Também participaram da audiência o deputado Evandro Araújo (PSC), que é membro da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia, representantes da Fecomércio, Sebrae, Celepar e  Copel, entre outras empresas públicas, do setor produtivo e também do empresariado.