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Parque Nacional - “mal Intencionado” é o Superintendente, Diz Scarpellini

PARQUE NACIONAL - “MAL INTENCIONADO” É O SUPERINTENDENTE, DIZ SCARPELLINI“Mal intencionado é o senhor Marino Gonçalves, que usa o cargo de superintendente como trampolim para fazer campanha política, para ser candidato a deputado”, reagiu indignado o deputado José Domingos Scarpellini (PSB), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, ao comentar as declarações do superintendente publicadas pela imprensa sobre as manifestações de ilhéus que reocuparam, desde domingo, as ilhas do Parque Nacional de Ilha Grande. Para ele, Marino foi infeliz e mostrou falta de preparo, pois não tendo participado de nenhuma reunião sobre o assunto durante todo o ano, não deveria criar expectativa de pagamento, quando desconhece, inclusive, os valores levantados pelo INCRA, Banco do Brasil e o próprio IBAMA. “Ele faz promessas para o final do mês tal, para o final do mês tal e aí já se vão três anos do Governo Lula”, argumentou o deputado.Scarpellini, que luta desde abril para intermediar as negociações com a própria ministra Marina Silva, foi solidário com os manifestantes por entender que utilizam um direito legítimo de protestar e aproveitam o momento em que o Brasil recebe, em Curitiba, um evento internacional sobre meio ambiente, para chamar a atenção do Governo Lula, da ministra Marina Silva, do IBAMA e dos ambientalistas do mundo, para que incluam no rol dos debates sobre a biodiversidade, a figura do homem. “Eles reocuparam suas propriedades que lhes é de direito porque não receberam o pagamento” defendeu Scarpellini, alertando a ministra de que o homem não pode ficar fora do debate sobre biodiversidade, ele é o centro do debate. “Como pode ser chamado de mal intencionado um ancião de 71 anos de idade, o Seo Lício, que tinha a sua terra titulada pelo INCRA, que criou seus 11 filhos na Ilha, que foi arrancado de lá a força, preso, não recebeu pagamento e ainda vive de favores? Como chamar o presidente da APIG, a Associação do Ilhéus, Eduardo Ortt, de mal intencionado se ele teve a paciência de Jó esperando todos estes anos para só agora decidir pela volta a sua propriedade que não foi paga?”, conclui o presidente da Comissão, pedindo à ministra que faça justiça pagando aos ex-ilhéus de Ilha Grande o justo valor de suas propriedades. Informações: Osni Calixto 3350-4072
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