A chefe do IAP teria sido a responsável pela liberação de uma licença para o corte de mais 36 mil Araucárias na região. “É triste ver milhares de araucárias deitadas, cortadas sem autorização legal. Porque consideramos que tenha sido ilegal toda essa ação do IAP de Ponta Grossa. Eles conseguiram trazer um sério prejuízo para o estado do Paraná”, lamentou Miró.A região desmatada fazia parte de uma área de conservação em que os proprietários das terras colaboravam para a preservação da floresta de araucária. “O Ibama, após um longo período de reivindicação dos proprietários, concedeu um decreto que considerou as áreas como unidades de conservação. Foram anos de luta para preservar a região. Vamos ver o que o governador Roberto Requião vai fazer com estas pessoas que ele indicou para ocupar a chefia lá de Ponta Grossa”, concluiu.O deputado apresentou um requerimento pedindo cópia da sindicância interna realizada pelo IAP que constatou irregularidades na regional de Ponta Grossa e resultou na Operação Floresta Negra da Polícia Civil. A votação do requerimento foi adiada, pela liderança do governo, e será votado na sessão de quarta-feira (24).