Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 12/09/07PLAUTO DESTACA PROBLEMAS DA SAÚDE EM PGO deputado Plauto Miró Guimarães, líder dos Democratas na Assembléia Legislativa, se pronunciou nesta quarta-feira (12) sobre os problemas que afetam a saúde no município de Ponta Grossa, em particular, a situação do Hospital da Criança - João Vargas de Oliveira.Segundo o parlamentar, o Conselho Regional de Medicina (CRM) emitiu parecer atestando que o Hospital das Crianças não tem condições de funcionar. “Fui me informar junto à prefeitura municipal de Ponta Grossa e o prefeito Pedro Wosgrau deixou claro que a unidade hospital está, sim, em condições de funcionar. Segundo consta, a parte que toca ao município foi realizada, que era a reforma na cozinha, a compra de equipamentos do laboratório e estão contratando médicos, sendo que alguns deles já estão disponíveis”, disse Plauto, ressaltando que falta a contrapartida do governo estadual. “O que falta de concreto são os investimentos que o governo estadual tem que encaminhar para o Hospital Infantil, e providenciar a implantação de UTIs pediátricas”, disse, acrescentando: “Quero deixar bem claro o que se passa no hospital da nossa cidade e lembrar também daquilo que o CRM fez no passado”.Nesse sentido, o democrata salientou que no passado o CRM já esteve no Hospital fazendo “uma vistoria”. “Deixo registrado que o Conselho parece ter má vontade com a cidade de Ponta Grossa. Eu me lembro, como se fosse hoje, a nota oficial emitida pelo CRM, em maio de 2003, dizendo que o Curso de Medicina não deveria ser implantado na Universidade Estadual de Ponta Grossa, porque já existiam muitas faculdade de Medicina no Paraná. Mais uma, não seria possível”, lembrou.Plauto justificou ainda que foi nesse laudo, nessa posição do CRM, que o governador Roberto Requião se apoiou para retirar o curso de Medicina da UEPG. “Então parece que não existe boa vontade com a saúde da cidade de Ponta Grossa”, afirmou.Incoerência – O deputado destacou ainda a incoerência do órgão. “Agora, o mesmo CRM que foi contra no passado, não está tão contra. Prova disso, é que o próprio governo, por meio do vice-governador Orlando Pessuti, que estava em exercício, anunciou e autorizou os estudos para a volta do curso de Medicina para a cidade. Como entender isso”, questionou Plauto Miró.