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Portos Correm Risco de Perder R$ 40 Milhões Por Ano

Os portos de Paranaguá e Antonina podem deixar de receber R$ 40 milhões por ano. Estes recursos são formados por adicionais tarifários que alimentam três fundos de investimentos em Paranaguá, que somados chegam a esta importância. O alerta é do deputado Valdir Rossoni (PSDB), que tomou conhecimento do problema em conversa com exportadores e importadores usuários dos portos de Antonina e Paranaguá, que estariam recomendando à Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB, que congrega os empresários do setor, para que suspenda a contribuição até que a Associação dos Portos de Paranaguá e Antonina – Appa, apresente um plano detalhado de investimento em melhorias nos portos.“A AEB reclama que a Appa não apresenta resultados concretos sobre o destino do dinheiro, cujo objetivo é o de financiar melhorias nos portos brasileiros”, relata Rossoni. Por isso, a AEB está pedindo ao Conselho da Autoridade Portuária (CAP) e ao Ministério dos Transportes, que cobre da administração dos portos um relatório pormenorizado com plano de melhorias, prazos e volume de investimentos que seriam feitos com este fundo. Caso a Appa não dê uma resposta convincente, a AEB deverá suspender os repasses.“Nas diversas reuniões feitas para discutir o assunto, a APPA candidamente diz que não sabe quais e onde estão os referidos pedidos, culpando o ex-diretor técnico pela desorganização. É o descaso institucionalizado”, critica Rossoni.Rossoni, que presidiu a CPI do Porto, cita que as transgressões na administração dos portos vêm ocorrendo continuamente e há muito tempo, graças à omissão das autoridades federais que têm sido constantemente informadas, tem poder legal mas não tomam providências. “Vou lutar para que o Porto volte a ser de todos os paranaenses, com uma administração séria e eficiente”, completou o deputado. Duro golpeSegundo avaliações, os investimentos privados que estão sendo bloqueados neste caso somariam perto de R$ 100 milhões, que representariam um incremento do patrimônio público federal, pela sua incorporação conforme determina a legislação portuária. “Será um duro golpe contra o porto e a economia do Paraná”, lamenta Rossoni.De acordo com a AEB, sem os recursos nossos portos deixarão de ter condições para garantir a continuidade de ampliações, manutenção e melhoria. Os recursos fluirão para os portos concorrentes – como já vem acontecendo – prejudicando os municípios portuários e toda a economia do Estado. Os produtores sofrerão redução de rendas pelo aumento dos custos logísticos
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