O deputado estadual Professor Lemos esteve na manhã desta quinta-feira (26/02) reunido, na Superintendência do Banco do Brasil, com o Superintendente de Negócios Varejo/Pr, Danilo Angst, e também com o vice-presidente da Fetaep (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná), Mário Plefk, e o assessor Flávio Cardoso D’Angelo. Na ocasião foram discutidos assuntos relativos ao Programa Trator Solidário, do governo do estado e o Mais Alimentos, do governo federal. Danilo Angst reforçou o empenho do Banco do Brasil no financiamento, através do Pronaf, dos tratores para o pequeno agricultor. “Não está faltando dinheiro, até julho de 2011 o Banco do Brasil terá disponibilizado R$ 1,3 bilhões para o pequeno agricultor do Paraná. Todas as agências do Banco do Brasil no estado estão orientadas a receber os cadastros para os financiamentos”, afirmou.Professor Lemos lembrou a importância de programas como o Trator Solidário e Mais Alimentos e ainda o papel fundamental do Banco do Brasil como um dos agentes financeiros no processo. “É muito importante o papel do Banco do Brasil em programas como este. O pequeno agricultor depende de financiamentos diferenciados. Programas como o Trator Solidário e o Mais Alimentos só são possíveis por conta de um esforço coletivo. De um lado o governo fomentando a agricultura familiar, de outro, o pequeno agricultor tendo acesso a esses Programas e o Banco do Brasil além de outros agentes financeiros, como o Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária entre outros, fazendo o dinheiro chegar ao agricultor”, comentou.O programa Trator Solidário financia ao agricultor familiar a aquisição de tratores com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) com juros que variam de 2% a 5,5% ao ano e prazo de pagamento de 10 anos, sendo dois deles de carência. Os equipamentos podem ser adquiridos por R$ 43.300,00 o trator de 55 CV de potência e por R$ 52.900,00 o trator com 75 CV de potência. O governo do estado pretende entregar, até o fim do mandato mais de 8 mil máquinas.Já o Pronaf Mais Alimentos, programa federal, destina recursos para investimentos em infra-estrutura da propriedade rural e, assim, cria as condições necessárias para o aumento da produção e da produtividade da agricultura familiar. O limite de crédito é de R$ 100 mil, que podem ser pagos em até dez anos, com até três anos de carência e juro de 2% ao ano. Uma questão apontada pelo superintendente foi a inadimplência. Segundo levantamento do banco, na manhã de quinta-feira, havia 115 municípios do estado com índice maior que 5% de inadimplência. Segundo Angst, até dia 9 de março, nos municípios que o índice for maior que 5%, os financiamentos serão suspensos até a normalização do percentual (a regra do banco é ser abaixo de 5%).Diante de tal questão o vice-presidente da Fetaep, Mário Plefk, afirmou que já estão ocorrendo reuniões com sindicatos e associações nos municípios em todo o Paraná. “Já estamos realizando conversas com vários sindicatos e associações para reduzirmos esses índices rapidamente”, afirmou.Além disso, Professor Lemos lembrou a importância de o Banco do Brasil apurar o motivo da inadimplência. “Muitas vezes, essa falta de pagamento dos financiamentos ocorre por conta de intempéries ou secas. O agente financeiro tem que tratar cada caso para não haver injustiça na hora de suspensão de financiamentos,” finalizou. No final da reunião Lemos, Angst e Plefk se comprometeram em buscar solução para esse problema da inadimplência possibilitando assim a continuidade e ainda ,aumento dos financiamentos, para que, através dos programas mais benefícios possam chegar ao pequeno agricultor paranaense.