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Projeto de lei busca coibir taxas abusivas e garantir transparência na venda de ingressos no Paraná

A proposta, do deputado Hussein Bakri (PSD), prevê regras mais claras sobre meia-entrada e taxa de conveniência.

De acordo com a proposta, os produtores e organizadores de eventos deverão informar detalhadamente o valor e a origem de cada taxa cobrada, garantindo que esses custos sejam proporcionais aos serviços efetivamente prestados.
De acordo com a proposta, os produtores e organizadores de eventos deverão informar detalhadamente o valor e a origem de cada taxa cobrada, garantindo que esses custos sejam proporcionais aos serviços efetivamente prestados. Créditos: Divulgação/Teatro Guaíra

Dar mais transparência na cobrança de taxas na venda de ingressos e impedir práticas abusivas contra os consumidores. Esses são os objetivos do Projeto de Lei 803/2025, do deputado Hussein Bakri (PSD), que propõe alterações na Lei nº 22.130/2024, a qual instituiu o Código de Defesa do Consumidor do Paraná. “Foi feito um grande trabalho em torno do Código do Consumidor Paranaense, mas a legislação é dinâmica e as demandas sobre esse assunto continuam chegando. Nesse projeto, tratamos de dois pontos importantes em relação à meia-entrada e à taxa de conveniência de ingressos. Nosso objetivo sempre será proteger a população de abusos e de qualquer tipo de prejuízo enquanto consumidor”, disse o deputado.

De acordo com a proposta, os produtores e organizadores de eventos deverão informar detalhadamente o valor e a origem de cada taxa cobrada, garantindo que esses custos sejam proporcionais aos serviços efetivamente prestados. O texto também veda a cobrança de taxas sobre serviços que sejam inerentes à própria produção do evento, exceto nas situações já previstas em lei.

Outro ponto abordado pelo projeto é a proibição do fracionamento na comercialização de ingressos de meia-entrada ou de outros benefícios legais. A medida pretende evitar a limitação do direito de estudantes, idosos e demais grupos beneficiados, impedindo que haja distinção entre categorias na venda desses ingressos. “Queremos coibir práticas abusivas e garantir transparência ao consumidor, que precisa saber exatamente o que está pagando ao adquirir um ingresso”, destacou Bakri.

A regra também se estende às plataformas digitais e aos pontos físicos de venda, assegurando que todos os consumidores sejam tratados de forma igualitária. A única exceção prevista é para pessoas com deficiência que necessitem de assentos em áreas específicas, desde que haja disponibilidade.

O projeto, explica o deputado, busca fortalecer o direito social ao lazer e tornar os eventos culturais e de entretenimento mais acessíveis à população paranaense. O PL já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda o parecer da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná.

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