Ele se referiu a isso após constatar que o Secretário da Saúde, mais uma vez, não cumpriu com o compromisso assumido com a população de Ponta Grossa de instalar em 60 dias (último prazo seria dia 25 de junho), 38 leitos de UTI, depois de provocar uma entrevista coletiva na cidade onde fez o anúncio. “Esta não é a primeira vez que o Secretário fala e acaba não honrando com o seu compromisso”, criticou o deputado. Rangel pretende agora fazer uma nova mobilização em Ponta Grossa seja atendida nesta grave necessidade. “Vamos realizar uma audiência pública em Ponta Grossa convidando os senhores deputados, vereadores e autoridades do município para debaterem a respeito da saúde pública local”. Ele lamentou que Cláudio Xavier tenha repetido a mentira e pretende agora movimentar toda a sociedade ponta-grossense para exigir esse direito do Governo do Paraná. “Nenhum dos 38 leitos prometidos foi instalado e não há qualquer perspectiva. Perdemos a esperança. Não podemos mais acreditar na palavra do Secretário, infelizmente.Há várias semanas o deputado vinha fazendo contagem regressiva dos dias que faltavam para que Cláudio Xavier providenciasse a sua promessa aos hospitais de Ponta Grossa. “Tive esse cuidado porque estava praticamente advinhando que a cidade não seria contemplada com a promessa. Infelizmente temos que lamentar mais uma vez esta falta de respeito do Governo do Paraná para com Ponta Grossa”, ressaltou Rangel.Vetos do governoO deputado Rangel lamentou também ontem os vetos feitos pelo governador Roberto Requião a dois de seus projetos de lei. O primeiro sobre a criação do Conselho de Combate aos Crimes pela Internet. “Quando vemos que a própria polícia do Paraná acaba de fazer a prisão de mais de 30 pessoas envolvidas em crimes cometidos através da rede de computadores, o governador usa de sua caneta para vetar um projeto de lei que visa exatamente combater essa prática. Vale ressaltar que a idéia foi aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa e passou sem nenhum voto contrário pela Comissão de Constituição e Justiça. Só tenho a lamentar que o governador não tenha sensibilidade suficiente para entender que a idéia é boa e que poderia significar uma fiscalização mais rigorosa para esses crimes”, frisou o deputado.O outro veto foi para o projeto de lei que fixava medidas de proteção à saúde pública, identificando as pessoas que fabricam salgadinhos e produtos que são vendidos informalmente nas ruas de nossas cidades. “Seria apenas uma medida de zelo para com a saúde da população identificando a origem de tais alimentos”, explicou o deputado lamentando que também esta medida aprovada por unanimidade foi rejeitada pelo governador do Estado.