Reitor da UEM relata dificuldades com obras paralisadas e reposição de servidores

01/10/2015 17h42 | por Assessoria de Imprensa, com colaboração de Rosi Guilhen e Ricardo da Guia Rosa.
Deputado Tercílio Turini (PPS).

Deputado Tercílio Turini (PPS). Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Deputado Tercílio Turini (PPS).

Deputado Evandro Araujo (PSC). Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Deputado Evandro Araujo (PSC).

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem 40 obras paralisadas, 20 delas de grande porte. São prédios de salas de aula, laboratórios, centro de convenções e teatro, entre outras unidades, que deveriam estar atendendo atividades acadêmicas e de serviços à comunidade. Esse é um dos principais problemas da instituição, juntamente com a necessidade de reposição de servidores técnico-administrativos e a regularização do repasse de recursos de custeio.
Os dados foram apresentados a deputados estaduais da Comissão de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (1º) e revelariam que a UEM precisa de investimentos de cerca de R$ 150 milhões para concluir as construções e solucionar as deficiências de infraestrutura. “O maior desafio hoje é resolver a questão das obras inacabadas. Temos 20 obras contratadas com empresas, aguardando recursos. Mas outras 20 sem qualquer perspectiva de retomada”, disse o reitor Mauro Luciano Baesso.
Participaram da reunião os deputados Tercílio Turini (PPS) e Evandro Araújo (PSC), presidente e membro da Comissão, e Claudio Palozi (PSC), que é da região de Umuarama. A UEM tem 29.135 alunos de graduação e pós, o maior número entre as sete universidades estaduais do Paraná. São 1.641 docentes e 2.639 servidores. “Nos últimos anos a UEM vem enfrentando redução do quadro de servidores e de participação no orçamento do Estado. Mesmo assim, ampliou a oferta de cursos e recebeu mais alunos”, relatou o reitor.}
O deputado Tercílio Turini anunciou que em conjunto com o deputado Evandro Araújo vai apresentar projeto de lei para resgatar a autonomia dos gestores na reposição de servidores e docentes que se aposentam ou saem das universidades, como era possível no passado. “Não serão abertas novas vagas, apenas preenchidas aquelas que já existem e não estão ocupadas. São funções existentes, mas não preenchidas”, ressaltou Turini.
Evandro Araújo lembrou que após as visitas às universidades será realizada audiência pública na Assembleia, reunindo representantes das universidades e da sociedade organizada. “Vamos realizar esse encontro antes da votação do orçamento de 2016 do governo do Estado, para tentar atender pelo menos parte das reivindicações das universidades”, disse. A próxima visita da Comissão será à Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP), em Jacarezinho, no dia 15 de outubro.

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