Requião Filho volta a questionar Governo sobre vacina russa Estado do Paraná abriu mão da conclusão dos estudos para grande laboratório particular tomar frente ao desenvolvimento da Sputnik V.

29/06/2021 15h02 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputado Requião Filho (MDB).

Deputado Requião Filho (MDB).Créditos: Dálie Felberg/Alep

Deputado Requião Filho (MDB).

Diante do anúncio realizado em 2020 pelo Governo do Paraná sobre o convênio com a Rússia para a fabricação da Vacina Sputnik V pelo Tecpar, causou surpresa no início de 2021, quando o Estado deu um passo atrás nas pesquisas e abriu mão de sua conclusão, inesperadamente. Em fevereiro, o deputado Requião Filho (MDB) questionou o Estado dessa desistência, mas não obteve resposta satisfatória.

Posteriormente, houve notícia de que o referido imunizante seria produzido pelo Laboratório União Química, que tem como sócio Fernando de Castro Marques. “Chama atenção porque o protocolo da fase 3 de estudos pelo Tecpar já estava sendo finalizado para a validação da Anvisa, quando o Governo anunciou que desistiria das pesquisas para que um grande laboratório particular pudesse produzir. Algo que poderia sair a preço de custo e servir de exemplo para o Brasil, possivelmente rendeu altos lucros para um grupo ligado a interesses financeiros e não o de salvar a população”, alerta Requião Filho, que elaborou um novo pedido de informações protocolado nesta terça-feira, 29 de junho.

O novo envio de expediente foi direcionado ao governador, Carlos Massa Ratinho Júnior; ao chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva, ao secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, e ao diretor-presidente do TECPAR, Jorge Augusto Callado Afonso.

Requião Filho afirma que o caso envolvendo a indiana Covaxin trouxe novos questionamentos sobre desvios de verbas públicas para a área da saúde no país e que as descobertas na CPI do Senado podem ajudar a esclarecer, quem sabe, os mistérios envolvendo a suspensão repentina nas pesquisas para a fabricação da vacina russa no Estado.

“O Brasil quer saber, afinal, qual a participação do deputado federal Ricardo Barros em toda esta negociação no Paraná, beneficiando laboratórios privados? E mais, quem procurou o Governo do Estado para quebrar a parceria com a Rússia de produção da vacina pelo TECPAR?”, questionou.

No plenário da Assembleia Legislativa, Requião Filho chegou a comparar as vacinas com cerveja, numa analogia bem-humorada. 

 

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